Criminoso teria obrigado funcionária a fazer depósitos em 7 contas.
Segundo a funcionária, o homem ameaçava entrar atirando na lotérica.
Na tarde desta sexta – feira (22) a Lotérica Cabeceiras sofreu uma suposta tentativa de assalto. De acordo com uma funcionária que pediu para não ser identificada, era por volta das 14h45 quando recebeu uma ligação anônima através do telefone do estabelecimento, exigindo que ela fizesse depósitos em sete contas bancárias e reunisse o que tinha no caixa para entregar há um indivíduo que entraria no local se passando por funcionário, para não despertar suspeitas.
Ainda muito abalada, a funcionária contou a reportagem do Interativa87, detalhes da ligação telefônica feita pelo suposto criminoso.
“Era por volta de duas e quarenta e cinco da tarde, eu tinha pegado o dinheiro para fazer depósito no banco, que fecha às três horas quando o telefone tocou e atendi. Daí pediu para falar com a dona ou a gerente da lotérica. Eu falei que a dona não se encontrava e não morava aqui, aí pediu para falar com a gerente, e falei que aqui não tinha gerente, mas talvez eu podia resolver. A partir daí a conversa já mudou, ele disse... olha garota, eu vou ser muito sincero com você... pega todo o dinheiro que você tem, todo o dinheiro que está no caixa e coloca em uma sacola e depois coloca em cima do seu caixa...eu não estou de brincadeira, se você não fizer do jeito que estou fazendo eu vou dar dois tiros na sua cabeça”.
A funcionária disse que no primeiro momento acreditava que era um trote, mas a partir do momento que todos os movimentos feitos por ela dentro da lotérica eram falados pelo autor através do telefone, começou a acreditar que o que estava acontecendo era realmente um roubo.
“No começo eu brinquei mesmo, achei que seria trote, mas aí ele sabia que eu estava sozinha e que depois tinha chegado uma outra moça para me ajudar... que eu estava com uma blusa verde e que a minha colega estava com uma blusa preta e de cabelo amarrado. Quando ele falou isso, aí sim comecei a ficar com medo. Aí ele falou para mim que não era para falar nada pra ela (colega) que se eu tentasse qualquer gracinha iria entrar atirando. Falou pra mim que precisava de trinta mil liquido (R$ 30 mil reais) e mandou eu pegar um papel pra anotar os número das contas que era pra mim depositar. Ele me passou o número de sete contas e me deu prazo de cinco minutos para fazer os depósitos nessas contas, e se não fizesse, que iria atirar em mim lá de onde ele estava e disse que sabia que os vidros não eram blindados”.
Ainda segundo informou a funcionária, a sua colega percebeu que estava havendo algo errado e, através de comunicação labial, contou que estava sendo assaltada. A colega de trabalho comunicou, também por gestos, há uma cliente que em seguida conseguiu acionar a Polícia Militar (PM).
“Ela (colega) percebeu que tinha alguma coisa errada, daí dei sinal para ela, consegui gesticular com a boca que estava acontecendo um assalto e ela pediu ajuda para uma conhecida na fila, também gesticulando com a boca pedindo para chamar a polícia. Nesse momento o homem me pediu para fazer logo os depósitos e que queria ver os comprovantes saindo, porque de onde ele estava podia ver eles saindo. Ele pediu para fazer o depósito de mil e quinhentos em cada conta (R$1.500). Para disfarçar eu fui fazendo umas coisas no computador para ir saindo comprovante até a polícia chegar... demorou um pouco, uns 10 minutos e imediatamente policial chegou e foi entrando, viu que eu estava muito nervosa, falei que ele ainda estava no telefone... daí ele (policial) pegou o telefone... o homem pediu para falar comigo de novo, daí o policial disse que não... que ele iria falar com ele a partir daquele momento. Então ele disse para ele que se não passasse o telefone para mim iria entrar e atirar em todo mundo... o policial falou que ele podia entrar, que estava esperando por ele, e o homem foi e desligou o telefone”.
A ação durou pouco mais de 20 minutos até a chegada da PM. As portas da lotérica foram fechadas por volta das 15h20 ainda com clientes dentro com atendimento normal e não abriu mais. Os clientes foram liberados aos poucos. Uma viatura da PM e policiais ficaram de plantão do lado de fora. A funcionária informou ainda que não foi registrado Boletim de Ocorrência e o dono da Casa Lotérica foi comunicado. Ela acredita que ele deverá registrar o caso na Polícia Civil para investigar a ação criminosa. Ela disse ainda que está com medo, e não quer mais trabalhar no local.
Procurada pela reportagem, a PM informou que não estava autorizada a repassar informações sem antes comunicar o comandante local. O policial militar que atendeu o telefone disse ainda que não tinha autorização para informar o contato do comandante. Atualmente o comandante, Sargento Pedersoli está de férias. Segundo informações do próprio Sargento, está prevista a troca de comando nos próximos dias.
Segundo a funcionária, o homem ameaçava entrar atirando na lotérica.
Atualizada às 20:20
Na tarde desta sexta – feira (22) a Lotérica Cabeceiras sofreu uma suposta tentativa de assalto. De acordo com uma funcionária que pediu para não ser identificada, era por volta das 14h45 quando recebeu uma ligação anônima através do telefone do estabelecimento, exigindo que ela fizesse depósitos em sete contas bancárias e reunisse o que tinha no caixa para entregar há um indivíduo que entraria no local se passando por funcionário, para não despertar suspeitas.
Ainda muito abalada, a funcionária contou a reportagem do Interativa87, detalhes da ligação telefônica feita pelo suposto criminoso.
“Era por volta de duas e quarenta e cinco da tarde, eu tinha pegado o dinheiro para fazer depósito no banco, que fecha às três horas quando o telefone tocou e atendi. Daí pediu para falar com a dona ou a gerente da lotérica. Eu falei que a dona não se encontrava e não morava aqui, aí pediu para falar com a gerente, e falei que aqui não tinha gerente, mas talvez eu podia resolver. A partir daí a conversa já mudou, ele disse... olha garota, eu vou ser muito sincero com você... pega todo o dinheiro que você tem, todo o dinheiro que está no caixa e coloca em uma sacola e depois coloca em cima do seu caixa...eu não estou de brincadeira, se você não fizer do jeito que estou fazendo eu vou dar dois tiros na sua cabeça”.
A funcionária disse que no primeiro momento acreditava que era um trote, mas a partir do momento que todos os movimentos feitos por ela dentro da lotérica eram falados pelo autor através do telefone, começou a acreditar que o que estava acontecendo era realmente um roubo.
“No começo eu brinquei mesmo, achei que seria trote, mas aí ele sabia que eu estava sozinha e que depois tinha chegado uma outra moça para me ajudar... que eu estava com uma blusa verde e que a minha colega estava com uma blusa preta e de cabelo amarrado. Quando ele falou isso, aí sim comecei a ficar com medo. Aí ele falou para mim que não era para falar nada pra ela (colega) que se eu tentasse qualquer gracinha iria entrar atirando. Falou pra mim que precisava de trinta mil liquido (R$ 30 mil reais) e mandou eu pegar um papel pra anotar os número das contas que era pra mim depositar. Ele me passou o número de sete contas e me deu prazo de cinco minutos para fazer os depósitos nessas contas, e se não fizesse, que iria atirar em mim lá de onde ele estava e disse que sabia que os vidros não eram blindados”.
Ainda segundo informou a funcionária, a sua colega percebeu que estava havendo algo errado e, através de comunicação labial, contou que estava sendo assaltada. A colega de trabalho comunicou, também por gestos, há uma cliente que em seguida conseguiu acionar a Polícia Militar (PM).
“Ela (colega) percebeu que tinha alguma coisa errada, daí dei sinal para ela, consegui gesticular com a boca que estava acontecendo um assalto e ela pediu ajuda para uma conhecida na fila, também gesticulando com a boca pedindo para chamar a polícia. Nesse momento o homem me pediu para fazer logo os depósitos e que queria ver os comprovantes saindo, porque de onde ele estava podia ver eles saindo. Ele pediu para fazer o depósito de mil e quinhentos em cada conta (R$1.500). Para disfarçar eu fui fazendo umas coisas no computador para ir saindo comprovante até a polícia chegar... demorou um pouco, uns 10 minutos e imediatamente policial chegou e foi entrando, viu que eu estava muito nervosa, falei que ele ainda estava no telefone... daí ele (policial) pegou o telefone... o homem pediu para falar comigo de novo, daí o policial disse que não... que ele iria falar com ele a partir daquele momento. Então ele disse para ele que se não passasse o telefone para mim iria entrar e atirar em todo mundo... o policial falou que ele podia entrar, que estava esperando por ele, e o homem foi e desligou o telefone”.
A ação durou pouco mais de 20 minutos até a chegada da PM. As portas da lotérica foram fechadas por volta das 15h20 ainda com clientes dentro com atendimento normal e não abriu mais. Os clientes foram liberados aos poucos. Uma viatura da PM e policiais ficaram de plantão do lado de fora. A funcionária informou ainda que não foi registrado Boletim de Ocorrência e o dono da Casa Lotérica foi comunicado. Ela acredita que ele deverá registrar o caso na Polícia Civil para investigar a ação criminosa. Ela disse ainda que está com medo, e não quer mais trabalhar no local.
Procurada pela reportagem, a PM informou que não estava autorizada a repassar informações sem antes comunicar o comandante local. O policial militar que atendeu o telefone disse ainda que não tinha autorização para informar o contato do comandante. Atualmente o comandante, Sargento Pedersoli está de férias. Segundo informações do próprio Sargento, está prevista a troca de comando nos próximos dias.
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