O clima esquentou ontem no primeiro debate entre os três melhores colocados na disputa pelo governo de Goiás. Com a abertura de perguntas entre os candidatos, os ânimos se acirraram e sobraram acusações de todos os lados. O ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), o senador Marconi Perillo (PSDB) e o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR) não se pouparam, literalmente, durante o Face a Face do jornal O Popular.
Saúde
Vanderlan perguntou por que ele tirou dinheiro da saúde, durante seu governo, para gastos em programas sociais, e cita rodovias que não teriam sido concluídas no governo tucano. Marconi chegou a interromper a pergunta de Vanderlan dizendo “é mentira”, “é mentira”, sobre rodovias não concluídas. O tucano foi convidado a fazer silêncio e esperar para responder.
E Marconi devolveu em alto e bom som: “Antes do meu governo, o Estado investia 4% do orçamento em saúde. Eu investia 10%. O senhor está sendo leviano em suas informações e usa a máquina do Estado para cooptar prefeitos. Todas as minhas contas foram aprovadas pelos órgãos competentes”, falou Marconi. “O atual governo não tem credibilidade e por isso perde apoio dos prefeitos”, emendou.
Iris aproveitou a deixa para tirar “casquinha” da tensão. Ele afirmou que Marconi zombou do povo ao prometer construir 245 mil casas na campanha de 1998. “Tenho seus panfletos guardados até hoje. Por que não 240 ou 250 mil? Tinha mesmo que colocar seu número (45) no final?”
Despedida
Na saída, Marconi voltou a criticar o governo, em entrevista aos jornalistas. “Temos um governo medíocre. Vamos tirar o Estado do marasmo”. Vanderlan voltou a defender Alcides e equipe: “Aqui vemos os exterminadores do passado. E exterminadores do presente, da Celg. E, se eleito, vamos ter exterminador do futuro.” Iris, por sua vez, afirmou que já estava mais do que na hora de se mostrar a verdade.
Lembrando que eles deixaram a OJC sem se cumprimentarem, apesar de que, no terceiro e último bloco, Iris chegou a trocar sorrisos com Marconi.
No primeiro bloco, aberto a perguntas dos internautas sobre determinados temas, os governadoriáveis apenas responderam e deram sugestões de melhorias, principalmente em relação à crise da Celg, programas sociais e desenvolvimento do Estado, dentre outros. Os assinantes do jornal puderam assistir ao vivo as discussões.
No segundo bloco, com perguntas entre os três, a situação amena e cordial, que havia marcado os debates anteriores, se transformou em festival de acusações e ânimos exaltados. Iris e Vanderlan pegaram pesado contra Marconi, líder de todas as pesquisas de opinião. O tucano, porém, não ficou apenas na defensiva e atacou os rivais durante o evento no anfiteatro da Organização Jaime Câmara.
Marconi acusou Iris de ter falido o BEG (Banco do Estado de Goiás, que foi federalizado e vendido ao Itaú) “criminosamente” e de ser “exterminador de programas sociais”. Ainda falou que o rival não gosta de fazer investimento em programais sociais. O peemedebista não se fez de rogado. Disse que salvou o BEG por duas vezes e emendou: “Osenhor é um exterminador de infraestrutura, exterminador de tudo que tínhamos feito de bom em Goiás”, falou, em relação aos 16 anos em que o PMDB esteve no poder no Estado (1982 a 1998).
Vanderlan também ficou com a orelha quente. Num debate sobre gestão no Estado, Marconi disse que ele era candidato “chapa-branca”. “O senhor é apoiado pelo pior governador da história de Goiás”, disse o tucano, sobrando acusações até mesmo para o governador Alcides Rodrigues (PP) – repetidas vezes o chamou de incompetente e inoperante e até acusou ex-auxiliar do governo pepista de corrupção. E ainda indagou: “O senhor se intitula diferente, mas está num partido que participou do mensalão. O senhor é apenas mais uma cara nova que faz política velha”.
Vanderlan abandonou a calma tradicional, a fala pausada e foi ao contra-ataque. Defendeu Alcides e acusou Marconi e o PSDB de má gestão durante o governo tucano (de 1999 a abril de 2006). “O governador não fez uso indevido de verbas da Saúde para o programa Renda Cidadã, por exemplo, para pressionar as pessoas a votarem nele.”
O ex-prefeito de Senador Canedo foi mais longe. “Tenho passado por estradas asfaltadas, colégios reformados e diversas outras obras em todos os municípios. Mesmo com milhões em dívidas, o governador Alcides não deixou de promover o desenvolvimento com responsabilidade”.
No segundo bloco, com perguntas entre os três, a situação amena e cordial, que havia marcado os debates anteriores, se transformou em festival de acusações e ânimos exaltados. Iris e Vanderlan pegaram pesado contra Marconi, líder de todas as pesquisas de opinião. O tucano, porém, não ficou apenas na defensiva e atacou os rivais durante o evento no anfiteatro da Organização Jaime Câmara.
Marconi acusou Iris de ter falido o BEG (Banco do Estado de Goiás, que foi federalizado e vendido ao Itaú) “criminosamente” e de ser “exterminador de programas sociais”. Ainda falou que o rival não gosta de fazer investimento em programais sociais. O peemedebista não se fez de rogado. Disse que salvou o BEG por duas vezes e emendou: “Osenhor é um exterminador de infraestrutura, exterminador de tudo que tínhamos feito de bom em Goiás”, falou, em relação aos 16 anos em que o PMDB esteve no poder no Estado (1982 a 1998).
Vanderlan também ficou com a orelha quente. Num debate sobre gestão no Estado, Marconi disse que ele era candidato “chapa-branca”. “O senhor é apoiado pelo pior governador da história de Goiás”, disse o tucano, sobrando acusações até mesmo para o governador Alcides Rodrigues (PP) – repetidas vezes o chamou de incompetente e inoperante e até acusou ex-auxiliar do governo pepista de corrupção. E ainda indagou: “O senhor se intitula diferente, mas está num partido que participou do mensalão. O senhor é apenas mais uma cara nova que faz política velha”.
Vanderlan abandonou a calma tradicional, a fala pausada e foi ao contra-ataque. Defendeu Alcides e acusou Marconi e o PSDB de má gestão durante o governo tucano (de 1999 a abril de 2006). “O governador não fez uso indevido de verbas da Saúde para o programa Renda Cidadã, por exemplo, para pressionar as pessoas a votarem nele.”
O ex-prefeito de Senador Canedo foi mais longe. “Tenho passado por estradas asfaltadas, colégios reformados e diversas outras obras em todos os municípios. Mesmo com milhões em dívidas, o governador Alcides não deixou de promover o desenvolvimento com responsabilidade”.
Saúde
Vanderlan perguntou por que ele tirou dinheiro da saúde, durante seu governo, para gastos em programas sociais, e cita rodovias que não teriam sido concluídas no governo tucano. Marconi chegou a interromper a pergunta de Vanderlan dizendo “é mentira”, “é mentira”, sobre rodovias não concluídas. O tucano foi convidado a fazer silêncio e esperar para responder.
E Marconi devolveu em alto e bom som: “Antes do meu governo, o Estado investia 4% do orçamento em saúde. Eu investia 10%. O senhor está sendo leviano em suas informações e usa a máquina do Estado para cooptar prefeitos. Todas as minhas contas foram aprovadas pelos órgãos competentes”, falou Marconi. “O atual governo não tem credibilidade e por isso perde apoio dos prefeitos”, emendou.
Iris aproveitou a deixa para tirar “casquinha” da tensão. Ele afirmou que Marconi zombou do povo ao prometer construir 245 mil casas na campanha de 1998. “Tenho seus panfletos guardados até hoje. Por que não 240 ou 250 mil? Tinha mesmo que colocar seu número (45) no final?”
Despedida
Na saída, Marconi voltou a criticar o governo, em entrevista aos jornalistas. “Temos um governo medíocre. Vamos tirar o Estado do marasmo”. Vanderlan voltou a defender Alcides e equipe: “Aqui vemos os exterminadores do passado. E exterminadores do presente, da Celg. E, se eleito, vamos ter exterminador do futuro.” Iris, por sua vez, afirmou que já estava mais do que na hora de se mostrar a verdade.
Lembrando que eles deixaram a OJC sem se cumprimentarem, apesar de que, no terceiro e último bloco, Iris chegou a trocar sorrisos com Marconi.
Fonte: O Hoje
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