Publicado em 16/07/2011 as 17h01
G1Em depoimento na tarde desta sexta-feira (15), o homem que preparou a armadilha com uma ratoeira que resultou na morte de Jefferson Marques Evangelista, de 32 anos, na quarta (13) afirmou que não sabia que a arma era lesiva.
De acordo com o delegado Carlos Firmino Dantas, da 1ª DP de Formosa, José Geraldo de Sousa disse que queria apenas dar um susto no assaltante.
“Ele disse que não sabia que a arma era lesiva, mas também disse que era da família, do avô dele. Ele tinha conhecimento da arma e sabia que ela podia matar”, declarou o delegado. A arma utilizada tem calibre 22.36 e, segundo Firmino, é utilizada para matar animais de médio porte. “Da forma como a arma foi posicionada, os dois tiros disparados atingiriam o peito, para matar”, disse o delegado.
Sousa, de 28 anos, não quis falar com a imprensa ao sair da delegacia. No depoimento, ele afirmou que trabalha como auxiliar de serviços gerais em uma fazenda em Cabeceiras, município goiano a 64 quilômetros de Formosa, com salário de R$ 350.
Sousa disse também que a casa onde mora de aluguel no centro de Formosa tinha sido assaltada oito vezes nos últimos dois anos. A polícia não tem registro dos assaltos.
De acordo com Firmino, Sousa declarou que os assaltantes levaram de sua casa R$2.500, cinco aparelhos de DVD, uma televisão, uma câmera fotográfica e roupas. Ele será indiciado por homicídio doloso, mas como é réu primário vai responder em liberdade.
Evangelista já tinha duas passagens por furto e uma por agredir uma mulher. No dia em que morreu, ele prestou depoimento pela manhã na 1ª DP.
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