29/07/2011 as 08h36
O popular
O consumidor, que já reclama dos altos preços do etanol e da gasolina em Goiás, tem mais um motivo para manifestar sua indignação. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constatou que, no segundo trimestre deste ano, em comparação com os três primeiros meses, o índice de adulterações nas amostras de etanol (excesso de água, principalmente) foi recorde e mais do que dobrou: passou de 3,2% para 7,6%. No ano passado, o índice chegou a 2,2%. O porcentual de irregularidades da gasolina ficou estável, em 1,2%. Mas o do diesel que era zero passou para 0,6%.
Os técnicos da ANP costumam visitar os postos e revendedores de combustíveis e lubrificantes pelo menos uma vez no ano. Este ano, foram coletadas no Estado 3.480 amostras em todos os 1.401 postos (veja quadro com as irregularidades. No Brasil, foram visitados 38.157 postos e revendas e coletadas 244.795 amostras de produtos. Foram detectadas irregularidades em menos de 2% das amostras.
Diante desse quadro, a ANP vai intensificar a coleta de amostras de combustíveis, lubrificantes e aditivos comercializados em Goiás e também em outros Estados para verificar a qualidade desses produtos. O órgão quer conter o aumento de fraudes como tem ocorrido este ano. Apenas de janeiro a junho último, disparou o número de amostras do etanol e do óleo diesel que não estavam de acordo com as especificações técnicas determinadas pela ANP.
Agora, a ANP decidiu criar uma rede de instituições em Goiás e em outros Estados - Tocantins, Rondônia e Acre - para participar dos seus programas de monitoramento da qualidade dos combustíveis, lubrificantes e aditivos.
As instituições a serem contratadas pela agência deverão ter técnicos e laboratórios capacitados para fazer o levantamento dos indicadores gerais da qualidade dos produtos comercializados.
A contratação será feita por meio de licitação do tipo técnica e preço, que considera a experiência e as atividades de pesquisa do licitante na área de combustíveis automotivos. As próximas licitações vão selecionar instituições para execução dos programas em Goiás, Tocantins, Rondônia e Acre. Os laboratórios interessados em participar dessa licitação podem se inscrever através do e-mail: monitoramento@anp.gov.br , informando no assunto "interessado em participar do PMQC".
A ANP entrará em contato com os laboratórios que manifestarem interesse a fim de avaliar a capacidade técnica para a execução dos serviços, inclusive, quando for o caso, por meio de visitas técnicas. Em 15 Estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Piauí, Mato Grosso, Pará, Pernambuco e outros, o órgão já trabalha com instituições contratadas para a coleta e análise de amostras dos combustíveis, lubrificantes e aditivos.
De acordo com a ANP, os resultados obtidos pelos programas de monitoramento e de qualidade são importantes ferramentas de orientação para a área de fiscalização do órgão e também subsidiam ações dos Ministérios Públicos, Procons e Secretarias de Fazenda que tenham convênios com a ANP.
Desde 1998, a ANP realiza os programas de monitoramento e de qualidade dos combustíveis. Desde então, os índices de não-conformidade dos combustíveis vêm caindo na média nacional. Em 2003, o porcentual de gasolina com problemas de qualidade no mercado brasileiro era de 6,8% e hoje, segundo dados de junho de 2011, é de apenas 1%. No etanol, a redução foi de 9,6% para 4,3% e no diesel, de 4,9% para 1,7%. Em Goiás, contudo, as amostras que confirmaram adulterações no etanol aumentaram de 1,1% em 2008 para 7,6%, em junho último, revela a agência..
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O consumidor, que já reclama dos altos preços do etanol e da gasolina em Goiás, tem mais um motivo para manifestar sua indignação. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) constatou que, no segundo trimestre deste ano, em comparação com os três primeiros meses, o índice de adulterações nas amostras de etanol (excesso de água, principalmente) foi recorde e mais do que dobrou: passou de 3,2% para 7,6%. No ano passado, o índice chegou a 2,2%. O porcentual de irregularidades da gasolina ficou estável, em 1,2%. Mas o do diesel que era zero passou para 0,6%.
Diante desse quadro, a ANP vai intensificar a coleta de amostras de combustíveis, lubrificantes e aditivos comercializados em Goiás e também em outros Estados para verificar a qualidade desses produtos. O órgão quer conter o aumento de fraudes como tem ocorrido este ano. Apenas de janeiro a junho último, disparou o número de amostras do etanol e do óleo diesel que não estavam de acordo com as especificações técnicas determinadas pela ANP.
Agora, a ANP decidiu criar uma rede de instituições em Goiás e em outros Estados - Tocantins, Rondônia e Acre - para participar dos seus programas de monitoramento da qualidade dos combustíveis, lubrificantes e aditivos.
As instituições a serem contratadas pela agência deverão ter técnicos e laboratórios capacitados para fazer o levantamento dos indicadores gerais da qualidade dos produtos comercializados.
A contratação será feita por meio de licitação do tipo técnica e preço, que considera a experiência e as atividades de pesquisa do licitante na área de combustíveis automotivos. As próximas licitações vão selecionar instituições para execução dos programas em Goiás, Tocantins, Rondônia e Acre. Os laboratórios interessados em participar dessa licitação podem se inscrever através do e-mail: monitoramento@anp.gov.br , informando no assunto "interessado em participar do PMQC".
A ANP entrará em contato com os laboratórios que manifestarem interesse a fim de avaliar a capacidade técnica para a execução dos serviços, inclusive, quando for o caso, por meio de visitas técnicas. Em 15 Estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Piauí, Mato Grosso, Pará, Pernambuco e outros, o órgão já trabalha com instituições contratadas para a coleta e análise de amostras dos combustíveis, lubrificantes e aditivos.
De acordo com a ANP, os resultados obtidos pelos programas de monitoramento e de qualidade são importantes ferramentas de orientação para a área de fiscalização do órgão e também subsidiam ações dos Ministérios Públicos, Procons e Secretarias de Fazenda que tenham convênios com a ANP.
Desde 1998, a ANP realiza os programas de monitoramento e de qualidade dos combustíveis. Desde então, os índices de não-conformidade dos combustíveis vêm caindo na média nacional. Em 2003, o porcentual de gasolina com problemas de qualidade no mercado brasileiro era de 6,8% e hoje, segundo dados de junho de 2011, é de apenas 1%. No etanol, a redução foi de 9,6% para 4,3% e no diesel, de 4,9% para 1,7%. Em Goiás, contudo, as amostras que confirmaram adulterações no etanol aumentaram de 1,1% em 2008 para 7,6%, em junho último, revela a agência..
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