Publicado em 08/07/2011 as 06h57
Bruno Soares
Informaçães do Site Tribuna News
Trinta e dois ex-prefeitos de Goiás foram indiciados em inquéritos policiais pela prática de crimes contra a administração pública. Junto com eles também foi indiciado o ex- técnico em enfermagem Divino Antônio de Melo, acusado de ter faturado cerca de R$ 360 mil, com a comercialização de notas fiscais falsas para as administrações municipais.
Para consumar a fraude, Divino de Melo criou legalmente, em 2000, uma empresa com o nome de Faro Química Distribuidora. A firma não tinha sede própria, mas possuía a documentação legal que permitiu a ele retirar na Secretaria da Fazenda os blocos de notas fiscais.
De acordo com a delegada Érica Botrel Teixeira, adjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública - Deccarp, Divino recebia comissão de 5% a 10% do valor de cada nota fiscal comercializada com as prefeituras. Dos 32 inquéritos instaurados pela Deccarp, a maioria já foi concluída e enviada ao Poder Judiciário.
Apenas três deles ainda estão em andamento por apresentarem elucidação mais complexa em função de provas. Os últimos dois que a delegada Érica Botrel mandou para a Justiça envolvem os ex-prefeitos dos municípios de Campinorte e Damianópolis.
A delegada Érica Botrel citou, entre os casos investigados, o de um ex-prefeito de Rio Quente que anexou ao balancete uma nota fiscal de uma gráfica de Goiânia que já estava com suas atividades comerciais paralisadas há tempos.
O suposto serviço feito pela gráfica seria a confecção de cerca de 50 mil folhetos educativos para distribuição à população do município, que é de cerca de seis mil habitantes.
Bruno Soares
Informaçães do Site Tribuna News
Trinta e dois ex-prefeitos de Goiás foram indiciados em inquéritos policiais pela prática de crimes contra a administração pública. Junto com eles também foi indiciado o ex- técnico em enfermagem Divino Antônio de Melo, acusado de ter faturado cerca de R$ 360 mil, com a comercialização de notas fiscais falsas para as administrações municipais.
Para consumar a fraude, Divino de Melo criou legalmente, em 2000, uma empresa com o nome de Faro Química Distribuidora. A firma não tinha sede própria, mas possuía a documentação legal que permitiu a ele retirar na Secretaria da Fazenda os blocos de notas fiscais.
De acordo com a delegada Érica Botrel Teixeira, adjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública - Deccarp, Divino recebia comissão de 5% a 10% do valor de cada nota fiscal comercializada com as prefeituras. Dos 32 inquéritos instaurados pela Deccarp, a maioria já foi concluída e enviada ao Poder Judiciário.
Apenas três deles ainda estão em andamento por apresentarem elucidação mais complexa em função de provas. Os últimos dois que a delegada Érica Botrel mandou para a Justiça envolvem os ex-prefeitos dos municípios de Campinorte e Damianópolis.
A delegada Érica Botrel citou, entre os casos investigados, o de um ex-prefeito de Rio Quente que anexou ao balancete uma nota fiscal de uma gráfica de Goiânia que já estava com suas atividades comerciais paralisadas há tempos.
O suposto serviço feito pela gráfica seria a confecção de cerca de 50 mil folhetos educativos para distribuição à população do município, que é de cerca de seis mil habitantes.
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