06/08/2011 as 16h12
Tribuna News
O tenente coronel Ricardo Rocha Batista, preso desde fevereiro, acusado de integrar grupo de extermínio em Goiás, vai a júri popular no próximo dia 31 de outubro, às 8h30, ao lado dos também militares coronel José Divino Cabral e tenente Adílio Teixeira.
Os três foram pronunciados em 20 de março de 2007 pelo assassinato, em setembro de 2002, de Rodrigo da Costa Torres, à época com 21 anos. Condenado a 7 anos, 1 mês e 10 dias por assalto, Rodrigo cumpria pena no então Centro Penitenciário (Cepen), antigo Cepaigo, quando, em julho de 2002, fugiu do local junto com outros sete detentos.
Segundo o processo em trâmite na Justiça, o jovem teria sido morto pelos três militares dois meses depois, no dia 11 de setembro, no bairro conhecido como Chácaras Califórnia.
Na ocasião, o tenente coronel Ricardo Rocha terminava o curso de formação da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam).
Ricardo Rocha foi preso no dia 15 de fevereiro deste ano durante a Operação Sexto Mandamento, deflagrada pela Polícia Federal (PF). As investigações que resultaram na operação tiveram início um ano antes. Conforme a PF, foi evidenciado que um grupo de extermínio, formado por policiais militares - entre eles, o tenente coronel -, agiu no Estado nos últimos dez anos.
Entre os casos investigados está a execução de crianças, adolescentes e mulheres, sem qualquer envolvimento com práticas criminosas. Onde os investigados se instalavam em decorrência de remoções, o número de vítimas de homicídios em supostos confrontos com a corporação aumentava consideravelmente.
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Tenente coronel Ricardo Rocha (foto): júri será em 31 de outubro |
Os três foram pronunciados em 20 de março de 2007 pelo assassinato, em setembro de 2002, de Rodrigo da Costa Torres, à época com 21 anos. Condenado a 7 anos, 1 mês e 10 dias por assalto, Rodrigo cumpria pena no então Centro Penitenciário (Cepen), antigo Cepaigo, quando, em julho de 2002, fugiu do local junto com outros sete detentos.
Segundo o processo em trâmite na Justiça, o jovem teria sido morto pelos três militares dois meses depois, no dia 11 de setembro, no bairro conhecido como Chácaras Califórnia.
Na ocasião, o tenente coronel Ricardo Rocha terminava o curso de formação da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam).
Ricardo Rocha foi preso no dia 15 de fevereiro deste ano durante a Operação Sexto Mandamento, deflagrada pela Polícia Federal (PF). As investigações que resultaram na operação tiveram início um ano antes. Conforme a PF, foi evidenciado que um grupo de extermínio, formado por policiais militares - entre eles, o tenente coronel -, agiu no Estado nos últimos dez anos.
Entre os casos investigados está a execução de crianças, adolescentes e mulheres, sem qualquer envolvimento com práticas criminosas. Onde os investigados se instalavam em decorrência de remoções, o número de vítimas de homicídios em supostos confrontos com a corporação aumentava consideravelmente.
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