A segunda etapa da campanha de vacinação contra aftosa do rebanho bovino e bubalino do Estado de Goiás será realizada de 1º a 30 de novembro.
Goiás deu mais um passo para conquistar o título de Estado livre da febre aftosa sem vacinação. Até o final do ano passado a vacinação era feita em duas etapas, em 100% dos rebanhos bovino e bubalino, uma em maio e outra em novembro.
Portaria do Ministério da Agricultura, publicada este mês, determina que a vacinação de novembro, em Goiás, será apenas para os animais com até 24 meses. A decisão tem o aval da Organização Internacional de Epizotias (OIE), o que melhora a imagem e a comercialização da carne produzida no Estado.
Segundo o presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira, aos 24 meses o animal já tem memória imunológica. “Esse é o primeiro passo para alcançarmos o título de Estado livre da aftosa sem vacinação. Para isso vamos cumprir metas, como educação e vigilância sanitárias e controle viral. Já foi demonstrado esse ano, por parte da Rússia, que vários Estados brasileiros ficaram fora da pauta de exportações para o País. Goiás não entrou nesta lista e manteve 100% das exportações para a Rússia”, explica Antenor.
A Portaria nº 1410/2011 da Agrodefesa, estabelece o período de 1º a 30 de novembro de 2011, como calendário oficial para vacinação de bovinos e bubalinos; determina a realização da campanha de vacinação contra a raiva dos herbívoros com idade até 12 meses nos 119 municípios listados na Instrução Normativa 001/2005; autoriza, no período de 28 de outubro a 30 de novembro, a comercialização das respectivas vacinas em todos os municípios do território goiano, devendo a comprovação de vacinação ser preenchida com data a partir de 1º de novembro; condiciona as antecipações de vacinação à analise prévia dos Gerentes Regionais; proíbe, no período de 1º a 8 de novembro, a realização de leilões.
O presidente da Agrodefesa destaca que firmou um compromisso com o governador Marconi Perillo de buscar o título de Estado livre da aftosa sem vacinação. “Num segundo momento nós queremos criar um selo de qualidade do produto goiano para a carne e grãos. Logicamente esse já é um passo para levarmos junto aos produtos exportados por Goiás, um selo que vai agregar valor para o produtor rural que está cumprindo sua missão”, destaca.
Rebanho bovino
O rebanho bovino goiano é de aproximadamente 21 milhões de cabeças, sendo que 10 milhões têm até 24 meses. Para Antenor Nogueira, “a economia do produtor com a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa deve variar de R$ 18 milhões a R$ 20 milhões”. Os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e parte de Minas Gerais também terão vacinação parcial em novembro. No Brasil, apenas Santa Catarina é considerado estado livre da aftosa sem vacinação. Goiás está livre da febre aftosa desde agosto de 1995.
A multa para quem não vacinar o gado é de R$ 7,00 por cabeça. Esse valor dobra em caso de reincidência. Na campanha de maio deste ano a vacinação atingiu os 99,34% do rebanho. Cerca de três mil produtores deixaram de vacinar o gado. Segundo Antenor Nogueira, “a Agrodefesa tem hoje, on-line, esses produtores, a localização geográfica, o nome da propriedade rural, o CNPJ deles, o CPF. A partir da agora, os produtores que não vacinaram em maio terão a próxima vacinação, a partir de novembro, assistida por técnicos da Agrodefesa”.
Mais informações: (62) 3201-8414
30/09/2011 às 08h20
Goiás AgoraGoiás deu mais um passo para conquistar o título de Estado livre da febre aftosa sem vacinação. Até o final do ano passado a vacinação era feita em duas etapas, em 100% dos rebanhos bovino e bubalino, uma em maio e outra em novembro.
Portaria do Ministério da Agricultura, publicada este mês, determina que a vacinação de novembro, em Goiás, será apenas para os animais com até 24 meses. A decisão tem o aval da Organização Internacional de Epizotias (OIE), o que melhora a imagem e a comercialização da carne produzida no Estado.
Segundo o presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira, aos 24 meses o animal já tem memória imunológica. “Esse é o primeiro passo para alcançarmos o título de Estado livre da aftosa sem vacinação. Para isso vamos cumprir metas, como educação e vigilância sanitárias e controle viral. Já foi demonstrado esse ano, por parte da Rússia, que vários Estados brasileiros ficaram fora da pauta de exportações para o País. Goiás não entrou nesta lista e manteve 100% das exportações para a Rússia”, explica Antenor.
A Portaria nº 1410/2011 da Agrodefesa, estabelece o período de 1º a 30 de novembro de 2011, como calendário oficial para vacinação de bovinos e bubalinos; determina a realização da campanha de vacinação contra a raiva dos herbívoros com idade até 12 meses nos 119 municípios listados na Instrução Normativa 001/2005; autoriza, no período de 28 de outubro a 30 de novembro, a comercialização das respectivas vacinas em todos os municípios do território goiano, devendo a comprovação de vacinação ser preenchida com data a partir de 1º de novembro; condiciona as antecipações de vacinação à analise prévia dos Gerentes Regionais; proíbe, no período de 1º a 8 de novembro, a realização de leilões.
O presidente da Agrodefesa destaca que firmou um compromisso com o governador Marconi Perillo de buscar o título de Estado livre da aftosa sem vacinação. “Num segundo momento nós queremos criar um selo de qualidade do produto goiano para a carne e grãos. Logicamente esse já é um passo para levarmos junto aos produtos exportados por Goiás, um selo que vai agregar valor para o produtor rural que está cumprindo sua missão”, destaca.
Rebanho bovino
O rebanho bovino goiano é de aproximadamente 21 milhões de cabeças, sendo que 10 milhões têm até 24 meses. Para Antenor Nogueira, “a economia do produtor com a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa deve variar de R$ 18 milhões a R$ 20 milhões”. Os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e parte de Minas Gerais também terão vacinação parcial em novembro. No Brasil, apenas Santa Catarina é considerado estado livre da aftosa sem vacinação. Goiás está livre da febre aftosa desde agosto de 1995.
A multa para quem não vacinar o gado é de R$ 7,00 por cabeça. Esse valor dobra em caso de reincidência. Na campanha de maio deste ano a vacinação atingiu os 99,34% do rebanho. Cerca de três mil produtores deixaram de vacinar o gado. Segundo Antenor Nogueira, “a Agrodefesa tem hoje, on-line, esses produtores, a localização geográfica, o nome da propriedade rural, o CNPJ deles, o CPF. A partir da agora, os produtores que não vacinaram em maio terão a próxima vacinação, a partir de novembro, assistida por técnicos da Agrodefesa”.
Mais informações: (62) 3201-8414
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