14/09/2011 às 16h10
G1 - Goiás
A Justiça mandou soltar mais três militares presos durante a Operação Sexto Mandamento, da Polícia Federal, em fevereiro de 2011. Na época, investigações da Polícia Federal apontaram que eles faziam parte de um grupo de extermínio. Entre os militares que foram soltos, está o coronel Carlos César Macário, ex-subcomandante da Polícia Militar de Goiás. Os outros são o soldado Rodrigo Eusébio Pereira e o cabo José Francisco Ferreira Lopes.
O ex-subcomandante da Polícia Militar de Goiás coronel Carlos César Macário estava acompanhado da mulher e antes de entrar no carro se despediu dos colegas de farda. Na saída, o coronel Macário falou pela primeira vez à imprensa desde que foi preso na Operação Sexto Mandamento há sete meses. Ele contou como foi o período que passou no presídio de segurança máxima, em Campo Grande (MS) e na conversa negou a existência do grupo de extermínio.
“Não existe grupo de extermínio. Éramos pessoas que nem nos conhecíamos uns aos outros. Nós não nos conhecíamos. Eu não conhecia os policiais de Alvorada. Os policiais de Acreúna que estiveram comigo no dia da ocorrência, o dia da ocorrência foi o segundo dia que eu vi esses policiais. Então, nada caracteriza como organização criminosa”, enfatiza Macário.
Segundo o coronel, o período mais difícil nestes sete meses foi o que passou no presídio no Mato Grosso do Sul. “É o Campo Grande, o presídio federal. Aquilo é o inferno na terra. Aquilo lá não é lugar de ser humano. Aquele regime não é feito para pessoa que tem família, a pessoa que tem filhos”, relata.
Dezenove militares foram presos na Operação Sexto Mandamento, em fevereiro deste ano. De acordo com as investigações da Polícia Federal, eles faziam parte de um grupo de extermínio responsável pela execução mais de 40 pessoas no Estado. Entre as vítimas há mulheres e crianças.
Dos presos, 13 continuam no Centro de Custódia e seis já ganharam a liberdade. No caso do coronel Macário e dos outros dois PMs liberados na noite de terça-feira (13), a Justiça entendeu que o prazo determinado por lei para a conclusão do inquérito expirou.
O advogado do coronel Macário, José da Rocha Coelho, explica que o prazo que está previsto na Constituição é mais ou menos razoável. De 30 dias, 60 dias, 120 dias no caso de Goiás. Mas já está com sete meses e não foi conseguido nem o início da instrução. Por isto, por excesso de prazo, segundo a lei, o magistrado liberou os policiais”.
Clique aqui e saiba mais sobre o assunto.
G1 - Goiás
A Justiça mandou soltar mais três militares presos durante a Operação Sexto Mandamento, da Polícia Federal, em fevereiro de 2011. Na época, investigações da Polícia Federal apontaram que eles faziam parte de um grupo de extermínio. Entre os militares que foram soltos, está o coronel Carlos César Macário, ex-subcomandante da Polícia Militar de Goiás. Os outros são o soldado Rodrigo Eusébio Pereira e o cabo José Francisco Ferreira Lopes.
O ex-subcomandante da Polícia Militar de Goiás coronel Carlos César Macário estava acompanhado da mulher e antes de entrar no carro se despediu dos colegas de farda. Na saída, o coronel Macário falou pela primeira vez à imprensa desde que foi preso na Operação Sexto Mandamento há sete meses. Ele contou como foi o período que passou no presídio de segurança máxima, em Campo Grande (MS) e na conversa negou a existência do grupo de extermínio.
“Não existe grupo de extermínio. Éramos pessoas que nem nos conhecíamos uns aos outros. Nós não nos conhecíamos. Eu não conhecia os policiais de Alvorada. Os policiais de Acreúna que estiveram comigo no dia da ocorrência, o dia da ocorrência foi o segundo dia que eu vi esses policiais. Então, nada caracteriza como organização criminosa”, enfatiza Macário.
Segundo o coronel, o período mais difícil nestes sete meses foi o que passou no presídio no Mato Grosso do Sul. “É o Campo Grande, o presídio federal. Aquilo é o inferno na terra. Aquilo lá não é lugar de ser humano. Aquele regime não é feito para pessoa que tem família, a pessoa que tem filhos”, relata.
Dezenove militares foram presos na Operação Sexto Mandamento, em fevereiro deste ano. De acordo com as investigações da Polícia Federal, eles faziam parte de um grupo de extermínio responsável pela execução mais de 40 pessoas no Estado. Entre as vítimas há mulheres e crianças.
Dos presos, 13 continuam no Centro de Custódia e seis já ganharam a liberdade. No caso do coronel Macário e dos outros dois PMs liberados na noite de terça-feira (13), a Justiça entendeu que o prazo determinado por lei para a conclusão do inquérito expirou.
O advogado do coronel Macário, José da Rocha Coelho, explica que o prazo que está previsto na Constituição é mais ou menos razoável. De 30 dias, 60 dias, 120 dias no caso de Goiás. Mas já está com sete meses e não foi conseguido nem o início da instrução. Por isto, por excesso de prazo, segundo a lei, o magistrado liberou os policiais”.
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