CIDADES: Enfermeira que agrediu cachorro até a morte fala com a imprensa e se diz arrependida

CIDADES: Enfermeira que agrediu cachorro até a morte fala com a imprensa e se diz arrependida



Pela primeira vez, a enfermeira que bateu no cachorro, da raça yorkshire, falou com a imprensa e disse que sofre muitas ameaças.






20/12/2011 às 15h27 Ultima Atualização: 20/12/2011 às 16h42
Do Portal R7

Pela primeira vez depois que espancou seu cachorro da raça da yorkshire, a enfermeira Camila de Moura disse que se arrepende do que fez e que sofre "ameaça de morte o tempo". Ela prestou depoimento na manhã desta terça-feira (20) em Formosa (GO).

- Fiquei nervosa que a cachorrinha tinha feito coco e xixi em tudo. Não tive noção do que eu estava fazendo. Foi um fato isolado. Estou arrependida.

Segundo Camila, ela não "apareceu antes" porque está com medo. Ao Portal R7, o advogado de Camila, Gilson Sahad, disse que por causa das ameças, sua cliente está sob proteção policial e precisou deixar a casa onde vive.

O delegado responsável pelo caso, Carlos Firmino, afirmou que Camila confessou o crime e disse que não tinha raiva do animal.

- Ela demonstrou que não sentia a gravidade do fato. Na cabeça dela, não foi considerado algo grave. A Camila disse que estava corrigindo o animal.


Ainda de acordo com Firmino, policiais militares que recolheram o cachorro após sua morte serão convocados a prestar depoimento.

- Foi uma situação isolada. No depoimento, ela justificou que eles haviam saído para um restaurante e, quando retornaram à casa, o cachorro tinha sujado a casa. Foi uma situação isolada, impensada. A cachorra era bem cuidada inclusive por veterinário.

Entenda o caso

A enfermeira Camila de Moura é investigada por espancar o seu cão da raça yorkshire na frente da filha pequena em Formosa (GO). As cenas foram gravadas por uma vizinha no dia 13 de novembro e vazaram na internet. O cão morreu dois dias após os maus-tratos.
A Polícia Civil da cidade passou a investigar o caso. Segundo o delegado, a enfermeira já prestou depoimento, e teria dito que estava estressada com o cachorro. Ela pediu para responder apenas por crime ambiental. No inquérito policial constam também os relatos de alguns vizinhos, que dizem que o cachorrinho já havia sido agredido pela dona outras vezes. Por estar colaborando com a polícia, ela não foi autuada em flagrante e deverá responder ao inquérito em liberdade.

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