CIDADES: Polícia investiga participação de militares em roubo de armas em Formosa

CIDADES: Polícia investiga participação de militares em roubo de armas em Formosa



Investigações correm em sigilo para não prejudicar o trabalho dos policiais.
Cinquenta e uma armas foram roubadas da PM em Formosa, no ano 2011.






05/01/2012 às 18h06
Do Site G1/Goiás
TV Anhanguera
A Polícia Civil aponta o envolvimento de policiais militares no roubo de 51 armas de um depósito do batalhão da Polícia Militar (PM) de Formosa (GO).

Segundo a polícia, a investigação chegou até um menor de idade que estava com uma das armas furtadas. De acordo com o delegado, o rapaz alegou que tinha comprado de um desconhecido, mas a participação de policiais não foi descartada.
“Nós não podemos acusá-los indevidamente, por isso o serviço de inteligência está investigando para pegarmos quem realmente roubou e como foi feito”, diz o delegado Carlos Firmino.
De acordo com o delegado, as investigações correm em sigilo para não prejudicar o trabalho dos policiais. O trabalho da Polícia Civil também conta com o auxílio do Ministério Público e da Corregedoria da Polícia Militar.

Armas roubadas
O material foi furtado em outubro de 2011. De acordo com a polícia, os ladrões entraram pelo forro de madeira da sala onde estavam guardados os armamentos. Segundo a polícia, as armas faziam parte de materiais que foram apreendidos em ações policiais e estavam à disposição da Justiça.

Entre as armas furtadas estavam revólveres e metralhadores de vários calibres diferentes. O delegado disse que um dos fatores que atrapalhou o início das investigações foi a demora da Polícia Militar em fazer o boletim de ocorrência, que foi registrado quase uma semana depois do furto.

Este não é o primeiro caso de furto de armamento em Formosa. Há cerca de um ano, mais de 50 armas também foram levadas do depósito da Polícia Técnico-Científica. A falta de segurança faz as autoridades pensarem em uma nova forma de guardar as armas apreendidas: “Há uma possibilidade de essas armas irem para o Exército Brasileiro”, diz o delegado.

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