Presidente da CDHM discursou a favor do líder evangélico depois que o SBT veiculou denúncias contra ele. Marcos Pereira é investigado por estupros, ligação com o tráfico de drogas e homicídio.
O pastor evangélico Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso na noite da ultima terça-feira (7) no Rio de Janeiro suspeito de estuprar seis fieis. Entre as vítimas está a ex-mulher e uma jovem que disse ter sido estuprada dos 14 aos 22 anos.
À época, o pastor Marcos Pereira, da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud), com sede em São João de Meriti, foi alvo de denúncias por meio de uma reportagem veiculada no SBT (assista ao lado). Segundo Feliciano, a matéria ‘‘parecia muito mais um assassinato público do que informação ao público”. “Estão destruindo a imagem de um homem que gasta sua vida dentro do Rio de Janeiro indo para prisões e para os presídios”, diz. “Já falaram outras coisas e ele permanece de pé”.
Marcos Pereira ficou conhecido em âmbito nacional por intermediar rebeliões em presídios e promover junto a presos e dependentes químicos trabalhos de recuperação.
De acordo com o delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), onde está o caso, em 30 depoimentos coletados durante um ano de investigação são citados os nomes de 20 mulheres que também teriam sido vítimas de estupro por parte do pastor. Cinco, dos seis inquéritos sobre Marcos Silva, já foram encaminhados à Justiça. As investigações também o apontam como envolvido com o tráfico de drogas no Rio, lavagem de dinheiro e homicídio.
Nesta quinta-feira (9/5), Feliciano fez uma defesa indireta ao pastor. Ele retwittou a mensagem de um de seus seguidores com o seguinte teor: ”Imprensa tem provas contra Marcos Pereira? Talvez um delegado sem crimes para investigar”.
O pastor Feliciano é alvo de protestos desde que assumiu a presidência da CDMH. Ele é acusado de ter feito declarações machistas, homofóbicas e racistas. Apesar de pressões sociais e de outros deputados, o parlamentar diz que não vai renunciar ao cargo que ocupa.
Fonte: Jornal Opção.
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