O bebê foi abandonado no último domingo, em uma região de mata, com carrapatos e picadas de mosquito pelo corpo.
“Olha só a você que não é bom chamar a polícia pois ser (.sic) complicado. Leva só no hospital, não deixei meu cartão de gestante pois poderia ser descoberta. Parabéns. Melhor falar que a mãe morreu e pediu a você que cuidace (.sic) como se fosse seu pois não tem nenhum e você prometeu cuidar com muito amor e carinho. Beijo e já estou em Brasília pois vou morar com uma amiga, ela vai arrumar um emprego pra mim mais (.sic) só depois de 3 meses, pois foi cesário e eu operei logo. O pai nem sonha que dei a você, você já sabe quem sou eu. Desculpa. Felicidade. Não se preocupa pois não pretendo voltar tão cedo. Feliz dia das mães atrasado mais de coração.”
O texto que você acabou de ler foi escrito e deixado pela mãe junto á um recém nascido que a mesma abandonou em uma região de chácaras, em Niquelândia, 330 Km de Goiânia, na tarde do domingo último (26). Chamada de Vitória, o bebê foi encontrado por volta das 14h30 do domingo por um homem que fazia caminhada no local. Antônio Ferreira da Silva, de 60 anos, que encontrou a criança, é morador da região conhecida como “Cafundó”, próximo à Vila Mutirão, do município.
Antônio foi ouvido na delegacia da cidade, nesta terça-feira (28). Ele contou à Polícia Civil que passava pelo local e escutou o choro da criança. Receoso, o homem continuou o caminho, no entanto ainda ouvindo o lamento do bebê, se dirigiu à origem do barulho e identificou a criança no chão, enrolada em uma manta amarela.
Antônio esclareceu que contatou um vaqueiro da região, conhecido como “Tito” e pediu a ele que chamasse o Corpo de Bombeiros. O homem contou aos policiais que não pegou a criança por medo de que ela morresse, uma vez que o choro do bebê denunciava bastante fraqueza. Enquanto a corporação não chegava, Antônio abanou o bebê para evitar o ataque dos mosquitos.
Os bombeiros chegaram ao local e resgataram a criança. No momento em que a pegaram no colo, Antônio verificou que havia um bilhete sob a manta. A criança, do sexo feminino, estava com carrapatos pelo corpo e diversas picadas de mosquito. Ela foi encaminhada ao Hospital Municipal Santa Efigênia, onde deu entrada com um quadro de desnutrição e desidratação. Segundo informações da escrivã Leidiane Alves Cardoso da Silva, “especula-se que a menina foi encontrada com três dias de vida”, no entanto foi deixada no local, na madrugada de domingo.
O bilhete, deixado no local, informa que a mãe teria sido submetida à cesariana, no entanto a polícia acredita que a genitora pariu próximo à região onde a criança foi encontrada, e que o parto foi natural, uma vez que o bebê estava coberto de sangue, e com uma fitinha amarrada ao cordão umbilical.
No Hospital, a criança está sendo chamada de Vitória. A criança, segundo a administração do hospital, já está em ótimo estado e é bem tranquila. A Polícia Civil segue com as investigações, entretanto esclareceu que ainda não possui nenhuma suspeita de quem seja a mãe de Vitória.
A criança deverá ser entregue ao Conselho Tutelar, que realizará os procedimentos de adoção. A Polícia Civil acredita que o bilhete encontrado tenha escrito para despistar sobre o paradeiro da mãe, por conter informações falsas.
Leia mais no Jornal O Hoje.
“Olha só a você que não é bom chamar a polícia pois ser (.sic) complicado. Leva só no hospital, não deixei meu cartão de gestante pois poderia ser descoberta. Parabéns. Melhor falar que a mãe morreu e pediu a você que cuidace (.sic) como se fosse seu pois não tem nenhum e você prometeu cuidar com muito amor e carinho. Beijo e já estou em Brasília pois vou morar com uma amiga, ela vai arrumar um emprego pra mim mais (.sic) só depois de 3 meses, pois foi cesário e eu operei logo. O pai nem sonha que dei a você, você já sabe quem sou eu. Desculpa. Felicidade. Não se preocupa pois não pretendo voltar tão cedo. Feliz dia das mães atrasado mais de coração.”
O texto que você acabou de ler foi escrito e deixado pela mãe junto á um recém nascido que a mesma abandonou em uma região de chácaras, em Niquelândia, 330 Km de Goiânia, na tarde do domingo último (26). Chamada de Vitória, o bebê foi encontrado por volta das 14h30 do domingo por um homem que fazia caminhada no local. Antônio Ferreira da Silva, de 60 anos, que encontrou a criança, é morador da região conhecida como “Cafundó”, próximo à Vila Mutirão, do município.
Antônio foi ouvido na delegacia da cidade, nesta terça-feira (28). Ele contou à Polícia Civil que passava pelo local e escutou o choro da criança. Receoso, o homem continuou o caminho, no entanto ainda ouvindo o lamento do bebê, se dirigiu à origem do barulho e identificou a criança no chão, enrolada em uma manta amarela.
Antônio esclareceu que contatou um vaqueiro da região, conhecido como “Tito” e pediu a ele que chamasse o Corpo de Bombeiros. O homem contou aos policiais que não pegou a criança por medo de que ela morresse, uma vez que o choro do bebê denunciava bastante fraqueza. Enquanto a corporação não chegava, Antônio abanou o bebê para evitar o ataque dos mosquitos.
Os bombeiros chegaram ao local e resgataram a criança. No momento em que a pegaram no colo, Antônio verificou que havia um bilhete sob a manta. A criança, do sexo feminino, estava com carrapatos pelo corpo e diversas picadas de mosquito. Ela foi encaminhada ao Hospital Municipal Santa Efigênia, onde deu entrada com um quadro de desnutrição e desidratação. Segundo informações da escrivã Leidiane Alves Cardoso da Silva, “especula-se que a menina foi encontrada com três dias de vida”, no entanto foi deixada no local, na madrugada de domingo.
O bilhete, deixado no local, informa que a mãe teria sido submetida à cesariana, no entanto a polícia acredita que a genitora pariu próximo à região onde a criança foi encontrada, e que o parto foi natural, uma vez que o bebê estava coberto de sangue, e com uma fitinha amarrada ao cordão umbilical.
No Hospital, a criança está sendo chamada de Vitória. A criança, segundo a administração do hospital, já está em ótimo estado e é bem tranquila. A Polícia Civil segue com as investigações, entretanto esclareceu que ainda não possui nenhuma suspeita de quem seja a mãe de Vitória.
A criança deverá ser entregue ao Conselho Tutelar, que realizará os procedimentos de adoção. A Polícia Civil acredita que o bilhete encontrado tenha escrito para despistar sobre o paradeiro da mãe, por conter informações falsas.
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