Produto estava embalado a vácuo, armazenado em freezer e dentro do prazo de validade.
São vários os relatos de pessoas que compram um produto empacotado e quando vai consumi-lo, ou boa parte já foi consumida, encontrar corpos estranhos dentro do alimento, exemplo: Preservativos dentro de um pote de extrato de tomate, barata ao meio de um sanduíche e até mesmo produtos químicos de limpeza inclusos nos alimentos lacrados. Muitos desses por falta de manutenção nos equipamentos, descuidos e até mesmo proposital, como foi o caso de empresários serem suspeitos de fraudar cargas de leite com uréia no Rio Grande do Sul (leia mais).
Dessa vez o produto que apresentou problemas foi à carne do boi. Um consumidor da cidade de Valparaíso de Goiás no entorno do Distrito Federal contou que comprou em um supermercado da cidade uma carne da “Friboi” e quando foi prepará-la para o almoço da família teve uma surpresa, encontrou vermes dentro do produto.
Ricardo Fernandes Castro Costa disse ter comprado a carne no dia 16 de abril e dois dias após a comprar iria preparar a carne para o consumo da família.
Ao portal R7, Costa explicou que é bastante criterioso nas compras e sempre olha a cor, o estado e a validade das carnes antes de comprá-las, mas garante que dessa vez foi "enganado".
— Na embalagem constava a informação de que a validade do produto era até o dia 25 de maio. A carne estava bem embalada a vácuo, no freezer, com uma cor ótima e sem cheiro, mas quando a preparei, no dia 18 de abril, veio a surpresa desagradável: vários vermes dentro dela.
A filha e a mulher do consumidor também viram os parasitas e passaram mal.
— Fiquei constrangido na frente da minha filha, que teve ânsia. Minha mulher chegou a vomitar e eu fiquei com muito nojo. Fui enganado por aquela propaganda de que as carnes dessa marca passam por um rigoroso controle de qualidade. Eles não vendem carnes próprias para consumo.
O consumidor explicou que comprou por duas vezes as carnes da Friboi, mas que em ambas as situações passou por momentos desagradáveis. Na primeira vez, ele teria levado uma carne podre para casa.
Depois de identificar os vermes no produto, Costa entrou em contato com a Friboi por meio do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), mas sem sucesso. Insatisfeito, ele decidiu usar o perfil da empresa no Facebook para fazer a denúncia, enviando uma mensagem privada com a foto dos parasitas.
No dia seguinte, recebeu a resposta informando que a carne poderia ser trocada por um kit.
— Eles entraram em contato e disseram que me dariam bolsa térmica com um kit de feijoada. Não aceitei, porque na minha casa não entra mais nada da Friboi. Eu já fiz a denúncia no Ministério da Agricultura, na Anvisa e na Vigilância Sanitária.
Costa disse que também ficou surpreso com a quantidade de reclamações de outros consumidores feitas contra a marca em sites especializados na internet. Ele relatou que ao denunciar no Reclame Aqui!, notou que outras pessoas também encontraram "coisas estranhas" nas carnes fornecidas pela empresa.
— Já encontraram cabelos humanos, moscas varejeiras, tumores e até pus nas carnes embaladas a vácuo. Tais fatos jamais poderiam acontecer, porque é a saúde do consumidor que está em jogo. Se eu não tivesse visto, teria comido aqueles vermes e poderia ter causado danos sérios à minha saúde e à da minha família.
A empresa chegou a fazer outros contatos por telefone com o consumidor e admitiu em uma das conversas que o o parasita na verdade tratava-se de "cisticercose", um verme que geralmente é provocado durante a vacinação do gado e que pode ser letal à saúde humana.
Em outra conversa, a atendente da empresa disse ao consumidor que precisaria recolher a carne da casa dele para analisar o que de fato havia acontecido, mas teve a proposta negada.
— Como vou provar se eles pegarem a carne? Eles vão dizer que está tudo em ordem e dar um sumiço nela. O produto está na minha casa, congelado, e se o Ministério da Agricultura, Anvisa ou Vigilância Sanitária quiser, poderá pegar, mas a Friboi não.
Em nota, a JBS Friboi disse que recebeu a manifestação do consumidor no dia 23 de abril e que com as informações repassadas o caso foi enviado aos setores responsáveis para analisar e investigar a procedência dos fatos.
A empresa também garantiu que especialistas internos analisaram o suposto corpo estranho por foto e não evidenciaram contaminação do produto durante o processo produtivo, uma vez que apenas pelas imagens não é possível fazer as análises laboratoriais necessárias para identificação do que realmente se trata, mas que chegou a oferecer a devolução do valor pago pelo produto para não deixar o consumidor com prejuízo, mas sem sucesso também.
A nota é concluída com a JBS Friboi afirmando que fez tudo o que estava ao alcance, inclusive cumprindo todas as exigências do Código de Defesa do Consumidor para tentar resolver o problema e não deixá-lo sem informações ou prejuízo financeiro.
Com informações do R7.
São vários os relatos de pessoas que compram um produto empacotado e quando vai consumi-lo, ou boa parte já foi consumida, encontrar corpos estranhos dentro do alimento, exemplo: Preservativos dentro de um pote de extrato de tomate, barata ao meio de um sanduíche e até mesmo produtos químicos de limpeza inclusos nos alimentos lacrados. Muitos desses por falta de manutenção nos equipamentos, descuidos e até mesmo proposital, como foi o caso de empresários serem suspeitos de fraudar cargas de leite com uréia no Rio Grande do Sul (leia mais).
Dessa vez o produto que apresentou problemas foi à carne do boi. Um consumidor da cidade de Valparaíso de Goiás no entorno do Distrito Federal contou que comprou em um supermercado da cidade uma carne da “Friboi” e quando foi prepará-la para o almoço da família teve uma surpresa, encontrou vermes dentro do produto.
Ricardo Fernandes Castro Costa disse ter comprado a carne no dia 16 de abril e dois dias após a comprar iria preparar a carne para o consumo da família.
Ao portal R7, Costa explicou que é bastante criterioso nas compras e sempre olha a cor, o estado e a validade das carnes antes de comprá-las, mas garante que dessa vez foi "enganado".
— Na embalagem constava a informação de que a validade do produto era até o dia 25 de maio. A carne estava bem embalada a vácuo, no freezer, com uma cor ótima e sem cheiro, mas quando a preparei, no dia 18 de abril, veio a surpresa desagradável: vários vermes dentro dela.
A filha e a mulher do consumidor também viram os parasitas e passaram mal.
— Fiquei constrangido na frente da minha filha, que teve ânsia. Minha mulher chegou a vomitar e eu fiquei com muito nojo. Fui enganado por aquela propaganda de que as carnes dessa marca passam por um rigoroso controle de qualidade. Eles não vendem carnes próprias para consumo.
O consumidor explicou que comprou por duas vezes as carnes da Friboi, mas que em ambas as situações passou por momentos desagradáveis. Na primeira vez, ele teria levado uma carne podre para casa.
Depois de identificar os vermes no produto, Costa entrou em contato com a Friboi por meio do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), mas sem sucesso. Insatisfeito, ele decidiu usar o perfil da empresa no Facebook para fazer a denúncia, enviando uma mensagem privada com a foto dos parasitas.
No dia seguinte, recebeu a resposta informando que a carne poderia ser trocada por um kit.
— Eles entraram em contato e disseram que me dariam bolsa térmica com um kit de feijoada. Não aceitei, porque na minha casa não entra mais nada da Friboi. Eu já fiz a denúncia no Ministério da Agricultura, na Anvisa e na Vigilância Sanitária.
Costa disse que também ficou surpreso com a quantidade de reclamações de outros consumidores feitas contra a marca em sites especializados na internet. Ele relatou que ao denunciar no Reclame Aqui!, notou que outras pessoas também encontraram "coisas estranhas" nas carnes fornecidas pela empresa.
— Já encontraram cabelos humanos, moscas varejeiras, tumores e até pus nas carnes embaladas a vácuo. Tais fatos jamais poderiam acontecer, porque é a saúde do consumidor que está em jogo. Se eu não tivesse visto, teria comido aqueles vermes e poderia ter causado danos sérios à minha saúde e à da minha família.
A empresa chegou a fazer outros contatos por telefone com o consumidor e admitiu em uma das conversas que o o parasita na verdade tratava-se de "cisticercose", um verme que geralmente é provocado durante a vacinação do gado e que pode ser letal à saúde humana.
Em outra conversa, a atendente da empresa disse ao consumidor que precisaria recolher a carne da casa dele para analisar o que de fato havia acontecido, mas teve a proposta negada.
— Como vou provar se eles pegarem a carne? Eles vão dizer que está tudo em ordem e dar um sumiço nela. O produto está na minha casa, congelado, e se o Ministério da Agricultura, Anvisa ou Vigilância Sanitária quiser, poderá pegar, mas a Friboi não.
Em nota, a JBS Friboi disse que recebeu a manifestação do consumidor no dia 23 de abril e que com as informações repassadas o caso foi enviado aos setores responsáveis para analisar e investigar a procedência dos fatos.
A empresa também garantiu que especialistas internos analisaram o suposto corpo estranho por foto e não evidenciaram contaminação do produto durante o processo produtivo, uma vez que apenas pelas imagens não é possível fazer as análises laboratoriais necessárias para identificação do que realmente se trata, mas que chegou a oferecer a devolução do valor pago pelo produto para não deixar o consumidor com prejuízo, mas sem sucesso também.
A nota é concluída com a JBS Friboi afirmando que fez tudo o que estava ao alcance, inclusive cumprindo todas as exigências do Código de Defesa do Consumidor para tentar resolver o problema e não deixá-lo sem informações ou prejuízo financeiro.
Com informações do R7.
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