ECONOMIA: TelexFREE oferece R$ 660 milhões para voltar a funcionar

ECONOMIA: TelexFREE oferece R$ 660 milhões para voltar a funcionar


A TelexFREE, empresa que teve seus bens e valores bloqueados por ser acusada de praticar pirâmide financeira, divulgou um comunicado neste final de semana em que disse ter oferecido quase R$ 660 milhões como garantia para Justiça do estado do Acre.

"A TelexFREE está se defendendo de forma vigorosa perante o Poder Judiciário do Acre e confia plenamente na Justiça Brasileira que certamente reparará uma das decisões judiciais mais danosas da história do empreendedorismo brasileiro", diz o comunicado. A empresa também afirmou que seu modelo de negócios é "economicamente viável".

O recurso ainda não foi analisado, porque, de acordo com a TelexFREE, os magistrados estavam de férias e o juiz substituto se encontra na cidade de Manoel Urbano, mais de 200 km de distância da capital Rio Branco.

Esse é mais um capítulo na novela da TelexFREE, que vem ganhando notoriedade desde o final do mês passado, quando a justiça bloqueou os ativos da empresa e a Polícia Federal foi chamada para investigá-la devido a um suposto esquema de pirâmide financeira.

Proibido no Brasil, o modelo se mantém por meio do recrutamento progressivo de pessoas, até chegar a níveis que tornam o retorno financeiro insustentável. Estima-se que a TelexFREE tenha arregimentado pelo menos 1 milhão de pessoas no país.

Devido ao imbróglio na Justiça, franqueados da empresa norte-americana vêm fazendo várias manifestações pelo Brasil. Eles fazem carreatas pelas capitais e reclamam que estão sem poder receber por trabalhos prestados desde a decisão que suspendeu as atividades da TelexFREE.

Atuando no Brasil desde março de 2012, a TelexFREE vende planos de minutos de telefonia voz sobre protocolo de internet (VoIP), que permitem ligações ilimitadas para 41 países por US$ 49 mensais. Para o ministério da Justiça, o modelo de negócio da empresa é apenas fachada para o esquema de pirâmide financeira.

Com informações da Exame.

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