Formosa é uma das 23 consideradas prioritárias.
Com inscrições encerradas à meia-noite da ultima quinta-feira (25), o programa “Mais Médicos”, do governo federal, contou com a adesão de 64% dos municípios goianos, que enviaram solicitação de mais profissionais para atendimento nos postos de saúde pública. Ao todo, foram 154 cidades goianas inscritas, que equivalem a 54% de toda a região Centro-Oeste. Somente no Estado, a demanda solicitada ao Ministério da Saúde (MS) foi de 564 médicos para atuação na atenção básica de saúde.
De todas as cidades goianas mapeadas pelo Ministério da Saúde, 23 eram consideradas prioritárias e de alta vulnerabilidade – pela carência médica que apresentavam.
Cabeceiras está entre as 154 cidades inscritas para o programa, porém, não está no grupo das 23 cidades consideradas prioritárias.
Entre 23 cidades consideradas prioritárias está o município vizinho, Formosa, a 64 quilômetros de Cabeceiras.
Inscrições nacionais
Em todo o Brasil, o Programa teve adesão de 3.511 municípios, que equivalem a 63% do total de prefeituras no País – 92% delas consideradas prioritárias para o programa. Juntas, as cidades inscritas apresentam demanda e capacidade para 15.460 médicos de atenção básica.
Entre os inscritos, 92% já acessaram recursos federais para melhorar a infraestrutura de suas unidades básicas de saúde. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nenhuma região do País teve adesão menor que 55%.
Conforme informa o Ministério da Saúde, todos os profissionais cadastrados serão avaliados e supervisionados por universidades federais. Nesta 1ª etapa, 41 instituições se inscreveram. O primeiro período de inscrições contou com 18.450 profissionais inscritos, quase 3 mil a mais do que as vagas necessárias nos 3.511 municípios que aderiram à proposta. No entanto, 45% do total de inscritos usaram inscrições erradas nos Conselhos Regionais de Medicina, reforçando a suspeita de que pode ter havido um boicote ao programa.
“Chama a atenção ter mais de 8 mil CRMs inconsistentes e mais de 1.200 residentes inscritos”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva ontem. “Existia um grupo isolado que planejou uma ação, por isso pedimos a investigação da Polícia Federal. Os realmente interessados têm até domingo para corrigir eventuais erros. Torço para isso.”
A inconsistência nos dados apareceu depois que o ministério começou a cruzar informações para checar a hipótese de um boicote organizado. Ao verificar os CRMs, descobriu-se que boa parte não existia ou não conferia com nomes. Ao mesmo tempo, usando-se o CPF dos inscritos, foram encontrados médicos em programas de residência, que dificilmente largarão os cursos para se dedicar ao Mais Médicos. Ao mesmo tempo, os que efetivarem a inscrição e desistirem não poderão se candidatar novamente por seis meses.
Até a noite de ontem, pouco mais de 3 mil médicos completaram a inscrição, dando todas as informações necessárias e os documentos para homologar a participação. Os profissionais tem até amanhã para completar a inscrição e também escolher as cidades onde querem trabalhar. (com Agência Brasil)
De todas as cidades goianas mapeadas pelo Ministério da Saúde, 23 eram consideradas prioritárias e de alta vulnerabilidade – pela carência médica que apresentavam.
Cabeceiras está entre as 154 cidades inscritas para o programa, porém, não está no grupo das 23 cidades consideradas prioritárias.
Foto: Reprodução |
Foto: Reprodução |
Em todo o Brasil, o Programa teve adesão de 3.511 municípios, que equivalem a 63% do total de prefeituras no País – 92% delas consideradas prioritárias para o programa. Juntas, as cidades inscritas apresentam demanda e capacidade para 15.460 médicos de atenção básica.
Entre os inscritos, 92% já acessaram recursos federais para melhorar a infraestrutura de suas unidades básicas de saúde. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nenhuma região do País teve adesão menor que 55%.
Conforme informa o Ministério da Saúde, todos os profissionais cadastrados serão avaliados e supervisionados por universidades federais. Nesta 1ª etapa, 41 instituições se inscreveram. O primeiro período de inscrições contou com 18.450 profissionais inscritos, quase 3 mil a mais do que as vagas necessárias nos 3.511 municípios que aderiram à proposta. No entanto, 45% do total de inscritos usaram inscrições erradas nos Conselhos Regionais de Medicina, reforçando a suspeita de que pode ter havido um boicote ao programa.
“Chama a atenção ter mais de 8 mil CRMs inconsistentes e mais de 1.200 residentes inscritos”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva ontem. “Existia um grupo isolado que planejou uma ação, por isso pedimos a investigação da Polícia Federal. Os realmente interessados têm até domingo para corrigir eventuais erros. Torço para isso.”
A inconsistência nos dados apareceu depois que o ministério começou a cruzar informações para checar a hipótese de um boicote organizado. Ao verificar os CRMs, descobriu-se que boa parte não existia ou não conferia com nomes. Ao mesmo tempo, usando-se o CPF dos inscritos, foram encontrados médicos em programas de residência, que dificilmente largarão os cursos para se dedicar ao Mais Médicos. Ao mesmo tempo, os que efetivarem a inscrição e desistirem não poderão se candidatar novamente por seis meses.
Até a noite de ontem, pouco mais de 3 mil médicos completaram a inscrição, dando todas as informações necessárias e os documentos para homologar a participação. Os profissionais tem até amanhã para completar a inscrição e também escolher as cidades onde querem trabalhar. (com Agência Brasil)
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