SAÚDE: Em Goiás médicos vão parar atendimento pelo SUS nesta terça - feira

SAÚDE: Em Goiás médicos vão parar atendimento pelo SUS nesta terça - feira


Médicos e residentes vão suspender o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nesta terça-feira (23) em todo o país. A paralisação, por um período de 24 horas, deve atingir todo o estado de Goiás. Serão mantidos apenas os serviços de urgência e emergência nos hospitais.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues Filho, o objetivo é questionar medidas que estão sendo tomadas pelo governo federal. “Nossa luta não visa prejudicar a população, mas é contra a falta de gestão correta. Os governantes querem que os pacientes pensem que a culpa pelo caos na área da saúde é da categoria, e não é bem assim”, afirmou.

Entre as bandeiras defendidas pelo movimento no estado, que tem a participação do Cremego, Associação Médica de Goiás (AMG) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), está a derrubada do veto da presidente Dilma (PT) ao Ato Médico, que regulamenta o exercício da medicina, e contra o programa “Mais Médicos”, que prevê a contratação de profissionais formados no exterior, sem a revalidação dos seus diplomas no país.

Durante a paralisação estarão suspensos os atendimentos eletivos pelo SUS em unidades públicas federais, estaduais e municipais. Também não serão realizados procedimentos em unidades conveniadas (Santas Casas, Hospital Araújo Jorge e demais hospitais) e perícias médicas no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e juntas médicas.

As pessoas que têm exames marcados, que não são de urgência, não serão atendidas. “Os pacientes podem buscar informações nos próprios locais para saber qual o procedimento para o agendamento de uma nova data”, explicou o presidente do Cremego.

Os médicos continuarão realizando os atendimentos de urgência e emergência, plantões em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e transplantes. “Não queremos prejudicar quem precisa de maneira alguma, por isso, até mesmo um transplante de rim que está previsto para o Hospital Geral de Goiânia (HGG) será mantido”, concluiu Filho.

Com informações do G1/Goiás

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