O procurador de Justiça Francisco Cembranelli disse nesta quinta-feira (8), após a publicação de um laudo dos Estados Unidos que apontou que Isabella Nardoni não foi esganada nem pelo pai nem pela madrasta, que o documento norte-americano não representa reviravolta no caso.
"Opiniões e demais trabalhos eventualmente encomendados e recompensados pela parte interessada, sem desmerecer a capacidade de ninguém, foram feitos por quem nunca atuou, não tem conhecimento do conteúdo integral do processo", apontou por meio de nota Cembranelli, que foi promotor do Júri que condenou o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pela morte da menina de cinco anos.
Segundo ele, o laudo internacional "não tem condições de desmoralizar o trabalho de mais de três dezenas de profissionais do IML/SP, IC/SP e Polícia Civil/SP". Cembranelli também acrescentou a existência de várias outras perícias que justificaram a condenação dos réus por um júri soberano. "É descabido falar-se em reviravolta do caso, como publicado."
Os questionamentos levantados pelo novo laudo, para o procurador, são "desnecessários no momento".
Procurada pela reportagem, a advogada Cristina Christo Leite, que representa Ana Carolina Oliveira --mãe da menina Isabella--, disse que não iria se manifestar sobre o assunto. "O laudo não passa de um boato", justificou ela. Clique aqui e leia mais sobre o laudo.
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