Assim como Hugo Pimenta, Erinaldo apontou Norberto como mandante.
O terceiro dia de julgamento de três dos oito réus no crime conhecido como a Chacina de Unaí, no Noroeste de Minas Gerais, foi marcado pelo interrogatório do réu Erinaldo Vasconcelos Silva, que confessou, nesta quinta-feira (29), ter atirado em três dos quatro funcionários do Ministério do Trabalho, mortos em 2004. Assim como Hugo Pimenta – ouvido na quarta – feira (28) como informante –, Erinaldo apontou Norberto Mânica como o mandante dos assassinatos.
Nesta primeira fase, são julgados Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios e William Gomes de Miranda pelos crimes de homicídio qualificado e formação de quadrilha. Erinaldo também responde por receptação. De acordo com a Justiça, os três atualmente estão presos. A juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 9ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, preside o júri em Belo Horizonte.
Os irmãos Antério e Norberto Mânica, fazendeiros na região de Unaí, são acusados de serem os mandantes das mortes de três auditores fiscais – Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonsalves – e do motorista do Ministério do Trabalho Aílton Pereira de Oliveira em janeiro de 2004. Os servidores investigavam uma denúncia de trabalho escravo quando foram assassinados em uma emboscada.
Durante o interrogatório, Erinaldo Vasconcelos Silva disse que usou uma pistola que, segundo a perícia, matou três das vítimas. O réu afirmou ainda que, à época, recebeu entre R$ 40 mil e R$ 50 mil pelos assassinatos. Ainda segundo Erinaldo, o tiro que matou o auditor Nelson José da Silva foi disparado por um revólver, que teria sido usado por Rogério Alan, outro acusado.
As informações foram dadas, depois que a defesa do réu pediu o benefício da delação premiada, instrumento jurídico que permite a redução da pena para quem colabora com o trabalho da Justiça. O advogado de defesa de Norberto Mânica está acompanhando o depoimento, mas ainda não comentou as declarações de Erinaldo.
A juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima abriu a sessão desta quinta com a leitura do depoimento de Francisco Pinheiro, réu que morreu antes de ser julgado e que teria contratado os pistoleiros. Durante o depoimento, a viúva do auditor fiscal Eratóstenes Gonsalves deixou o auditório emocionada.
Com informações do G1
O terceiro dia de julgamento de três dos oito réus no crime conhecido como a Chacina de Unaí, no Noroeste de Minas Gerais, foi marcado pelo interrogatório do réu Erinaldo Vasconcelos Silva, que confessou, nesta quinta-feira (29), ter atirado em três dos quatro funcionários do Ministério do Trabalho, mortos em 2004. Assim como Hugo Pimenta – ouvido na quarta – feira (28) como informante –, Erinaldo apontou Norberto Mânica como o mandante dos assassinatos.
Nesta primeira fase, são julgados Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios e William Gomes de Miranda pelos crimes de homicídio qualificado e formação de quadrilha. Erinaldo também responde por receptação. De acordo com a Justiça, os três atualmente estão presos. A juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 9ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, preside o júri em Belo Horizonte.
Os irmãos Antério e Norberto Mânica, fazendeiros na região de Unaí, são acusados de serem os mandantes das mortes de três auditores fiscais – Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonsalves – e do motorista do Ministério do Trabalho Aílton Pereira de Oliveira em janeiro de 2004. Os servidores investigavam uma denúncia de trabalho escravo quando foram assassinados em uma emboscada.
Durante o interrogatório, Erinaldo Vasconcelos Silva disse que usou uma pistola que, segundo a perícia, matou três das vítimas. O réu afirmou ainda que, à época, recebeu entre R$ 40 mil e R$ 50 mil pelos assassinatos. Ainda segundo Erinaldo, o tiro que matou o auditor Nelson José da Silva foi disparado por um revólver, que teria sido usado por Rogério Alan, outro acusado.
As informações foram dadas, depois que a defesa do réu pediu o benefício da delação premiada, instrumento jurídico que permite a redução da pena para quem colabora com o trabalho da Justiça. O advogado de defesa de Norberto Mânica está acompanhando o depoimento, mas ainda não comentou as declarações de Erinaldo.
A juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima abriu a sessão desta quinta com a leitura do depoimento de Francisco Pinheiro, réu que morreu antes de ser julgado e que teria contratado os pistoleiros. Durante o depoimento, a viúva do auditor fiscal Eratóstenes Gonsalves deixou o auditório emocionada.
Com informações do G1
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