A presidente Dilma Rousseff revelou em encontro com o ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-BA) que driblou a segurança presidencial e saiu pelas ruas da capital brasileira.
"Coloquei o capacete e saí andando de moto pelas ruas de Brasília", contou Dilma com ares de felicidade segundo o jornal Folha de S. Paulo. "Eu também não acreditei na hora, mas, quando encontramos o Amaro no elevador, passei a acreditar", disse o ministro, ao perceber a reação dos repórteres à história, se referindo ao chefe da Segurança Presidencial, general Marcos Antônio Amaro, com quem ele e Dilma esbarraram ao final da conversa.
Foto: Jean Galvão/Editoria de Arte/Folhapress |
A presidente foi logo se gabando: "Nem ele ficou sabendo", afirmou, confiante de que sua escapada havia sido sigilosa. "Fiquei sabendo, sim, mandei acompanhar a senhora", foi logo dizendo Amaro, informando que havia orientado uma equipe a segui-la à distância.
A data da experiência não foi revelada. Ao ministro, Dilma falou sobre a sensação de andar de moto pela capital. "Senti melhor os ares de Brasília", afirmou. Não se sabe se a presidente estava na garupa de alguém ou se arriscou-se a pilotar. O Palácio do Planalto, que não comentou a aventura, a presidente não tem carteira de habilitação nem sabe dirigir motocicletas. O ministro cobrou da presidente os riscos de segurança envolvidos no hobby. Dilma sorriu, agradeceu a preocupação, mas disse: "a vida é cheia de riscos.
Tudo que se faz na vida importa riscos". Lobão lembrou que o general João Batista Figueiredo costumava deixar os seguranças loucos ao escapar para voltinhas de motocicleta durante sua Presidência (1979-1985). "Foi uma aventura da presidente. Ela merece. O cargo limita muito as opções de lazer dela. Não dá para frequentar normalmente teatro, cinema, restaurantes", disse.
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