MÚSICA: Champignon e mulher teriam discutido em restaurante momentos antes do ex-baixista do Charlie Brown Jr. cometer um suposto suicídio, diz delegada.

MÚSICA: Champignon e mulher teriam discutido em restaurante momentos antes do ex-baixista do Charlie Brown Jr. cometer um suposto suicídio, diz delegada.


Champignon e a mulher, Cláudia Campos, teriam discutido no restaurante japonês em que estavam com amigos, momentos antes de o ex-baixista do Charlie Brown Jr. cometer um suposto suicídio, no início da madrugada desta segunda-feira (9). A informação foi dada pela delegada Milena Suenaga, da 89ª DP de São Paulo (Morumbi), que foi ao apartamento do músico e conversou com Cláudia – grávida de 5 meses – no hospital em que foi internada após a fatalidade.

Segundo conversa da delegada com a mulher do músico, momentos antes de fazer um ultrassom, a briga não se estendeu para o apartamento onde moravam – tendo ambos chegado sem se falar, tanto no elevador quanto em casa. Cláudia estava em estado de choque e demorou para conversar com a delegada, dizendo repetidamente que amava Champignon.

De acordo com dois agentes da perícia, Luiz Carlos Leão Duarte Junior, seu nome de batismo, teria feito dois disparos com uma pistola 380. Um para o chão, provavelmente para testá-la, e o outro na lateral direita da cabeça.

Cláudia, a única que estava no apartamento no momento do tiro, disse que Champignon estava em um cômodo que transformara em estúdio, com a porta entreaberta. Ao ouvir o disparo, ela foi até o quarto e o viu morto.

A mulher ainda relatou à delegada que o músico estava frustrado com as críticas de sua nova banda, A Banca, formada após a morte de Chorão, seis meses antes. Porém, de acordo com Cláudia, ele não apresentava um quadro depressivo e nem usava drogas. Em seis anos de casado, ela nunca foi agredida fisicamente por ele e os vizinhos nunca relataram brigas.

A delegada Milena Suenaga ainda relatou que haviam duas armas – a pistola 380 e outra que não quis revelar – e outra de brinquedo. A perícia apreendeu os objetos, além de computador, celular e um instrumento em que Champignon teria caído próximo.

Sobre o gesto que Champignon teria feito no elevador – captado pelas câmera de segurança do condomínio –, a delegada disse que ocorreu, mas também não revelou qual foi. O sinal será cuidadosamente analisado pela perícia.

Agora, ela irá aguardar o laudo de exames de necrópsia, balística e outros e apurar se as armas encontradas no local estavam em nome do Champignon.

Fonte: Terra

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