CABECEIRAS: Trabalhador morre ao cair em cisterna de 8 metros de profundidade.

Homem teria passado mal e caído de uma altura de 6 metros.

Um homem de 49 anos morreu após cair dentro da cisterna em que estava trabalhando na manhã desta quarta – feira (02) em uma chácara no Setor Vargem.

Homem trabalhava no calçamento da cisterna.

Antônio Domingos de Castro, conhecido como “Toin Tatu” estava calçando uma cisterna de pouco mais de 8 metros de profundidade com tijolos quando teria passado mal vindo a cair de uma altura de 6 metros.

Segundo informações do Tonzinho, que foi o primeiro a chegar ao local após o ajudante do senhor Antônio pedir socorro, a vítima estava submersa sendo possível ver somente os joelhos, “quando olhei para dentro da cisterna eu não vi ele, estava submerso, só vi o joelho dele para fora”. Ele conta ainda que desceu até o fundo da cisterna e tentou reanimá-lo fazendo massagem no peito do senhor que começou a ter uma reação, mas acabou morrendo em seus braços, “desci imediatamente, quando cheguei no fundo da cisterna que puxei ele pela camisa, ele estava sangrando na boca e já estava branco e eu comecei a fazer massagem cardíaca nele e ele começou a reanimar, aí foi chegando mais gente para tentar tirar ele de dentro da cisterna mais não deu tempo e ele já veio a óbito” relatou Tozinho.

A Polícia Militar (PM) foi acionada, mas quando chegou ao local o homem já estava em óbito. Ainda segundo Tonzinho o acidente aconteceu por volta das 8h45 e foi muito rápido.

Equipe de Bombeiros fez o trabalho de retirada do 
corpo da vítima de dentro da cisterna.

Antônio consumia bastante bebida alcoólica e estava frágil como relata tonzinho “ele era alcoólatra, quase não se alimentava e estava fraco, debilitado e ele pode ter desmaiado e caíu de costas”.

O resgate do corpo foi feito por uma equipe do Corpo de Bombeiros de Formosa (GO) e em seguida seria encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) também em Formosa. O veículo do IML chegou ao local por volta das 11h.

A construção de cisternas manual é bastante utilizada no município por ser mais barata que a mecanizada, muitas vezes as pessoas que fazem esse serviço não utilizam equipamentos de segurança ou quando usam é de maneira incorreta. No caso desta quarta – feira, o senhor Antônio utilizava uma espécie de balanço, uma corda amarrada há um pedaço de madeira em que ficava sentado em cima dela.