Os servidores da Polícia Civil que trabalham nos Institutos Médicos Legais (IMLs) de Goiás aderiram à greve dos agentes e escrivães, iniciada há 29 dias. Eles iniciaram uma operação padrão, nesta quarta-feira (16), prevista para durar 72 horas.
Auxiliares de autópsia, papiloscopistas, auxiliares de laboratório, identificadores, classificadores, fotógrafos e desenhistas criminais devem trabalhar, nessas 72 horas, sem acumular função ou trabalhar além do horário. "O nosso baixo efetivo já nos remete a uma situação de greve. Nós já trabalhamos com um número que é basicamente os 30% do necessário para prestar um serviço com celeridade à população", disse a auxiliar de autópsia Stella Maris de Almeida, diretora do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol).
Stella Maris diz que a principal reivindicação é o aumento salarial, mas ressalta: "Não podemos deixar de evidenciar a questão do baixo efetivo".
Os trabalhadores devem reunir em assembleia na próxima sexta-feira (18). Segundo o presidente do Sinpol, Silveira Alves, se o governo não sinalizar negociação de aumento salarial, será colocada em votação uma paralisação mais radical no IML.
Os médicos legista e peritos criminais, no entanto, não vão aderir à greve. "Nós estivemos reunidos com o governador Marconi Perillo no início de outubro. Ele disse que está sensível à nossa causa e pediu um prazo até o ano que vem para negociarmos um aumento. Decidimos dar um voto de confiança a ele", explicou o vice-presidente do Sindiperícias, Rony Marques Castilho.
Fonte: G1
Foto: O Popular
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