CIDADES: Jornalista da Rádio 730 é agredido por policiais civis em greve na Assembleia Legislativa de Goiás.

CIDADES: Jornalista da Rádio 730 é agredido por policiais civis em greve na Assembleia Legislativa de Goiás.


O fato aconteceu na ultima segunda - feira (18) após a invasão dos policiais civis na Assembleia Legislativa de Goiás. A categoria está de greve a mais de 60 dias cobrando melhores salários e condições de trabalho. O repórter Rubens Salomão da Rádio 730 AM de Goiânia falou no programa da rádio intitulado "Clube da Felicidade" sobre a agressão sofrida .

O jornalista relatou durante o programa que foi até a Assembleia para falar com deputados sobre a invasão do plenário, mas como não encontrou nenhum na casa, começou a tirar fotos dos manifestantes ocupando o local para o site da emissora.

Ele disse que no primeiro instante foi agredido verbalmente e que ao tentar filmar com o seu celular o que estava acontecendo no plenário, a agressão partiu da verbal para física com socos e tapa sendo em seguida retirado do local pelos escrivães que também estão de greve. “Ao me identificar como repórter da 730 pelo menos dois policiais começaram a me agredir verbalmente, dizendo que não era a favor, que estaria atrapalhando o movimento deles, e que por isso eu não era bem vindo.” Em seguida o repórter relatou a agressão física. “Tentaram me puxar pra tirar do plenário, quando eu tirei o celular para tentar fazer um vídeo do que estava acontecendo, da agressão que eu estava sofrendo. Um policial mais audacioso tomou o celular da minha mão, e começamos uma discussão.

Eu dizia apenas que meu nome era Rubens Salomão, e que não sou um detentor do posicionamento da rádio, e que apenas faz a cobertura dos fatos. Eles ignoravam o que eu falava. Neste momento, um homem que estava na mesa diretora me deu um tapa na cabeça, e logo depois deste tapa, pelos menos 20 escrivães e agentes me retiraram do plenário,” detalhou. Rubens Salomão lamentou não poder fazer a cobertura jornalística por conta da ação dos policiais civis.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Silveira Alves, afirmou que não aprova a agressão, mas que não pode controlar as emoções dos filiados perante a insatisfação da categoria com o posicionamento da imprensa sobre a greve.

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