GIRO RURAL: Focos de Ferrugem Asiática se alastram pelo Estado de Goiás

GIRO RURAL: Focos de Ferrugem Asiática se alastram pelo Estado de Goiás


Mais de 40 focos de ferrugem asiática já foram confirmados pelo laboratório e fitopatologista do Sindicato Rural de Rio Verde, inaugurado há apenas 15 dias. Apesar de preocupar os produtores brasileiros todos os anos, a situação esteve controlada nas últimas safras. Neste ano, entretanto, aparece fortemente nas lavouras do Estado propiciadas pelas altas umidades e exige cuidados por parte dos produtores goianos.

O primeiro foco da doença foi detectado em Rio Verde na inauguração do laboratório, em 4 de dezembro. Segundo um dos coordenadores do laboratório e fitopatologista da Universidade de Rio Verde, Hércules Diniz Campos, até o momento já foram confirmados mais de 40 focos de ferrugem asiática nas amostras recebidas no Sindicato, e o problema já está afetando toda a região sudoeste.

Diniz também destaca que normalmente as primeiras aparições de ferrugem asiática na safra de verão goiana costumam ocorrer após a metade do mês de janeiro. Principalmente incentivados pela alta umidade, os casos estão ocorrendo muito cedo na região de Rio Verde, sendo detectadas amostras infectadas pela doença ainda no início do mês de dezembro.

Recomendações importantes
A ferrugem asiática da soja é uma doença de rápida dispersão e é esperado o seu aparecimento também nas demais regiões do Estado. A recomendação é que além do monitoramento das lavouras seja feito o controle químico preventivamente, utilizando-se de fungicidas à base da mistura de triazóis com estrubirulinas, ou triazóis com carboxamidas.

Também é importante que não se retardem as primeiras aplicações, sendo recomendado o controle já no início do florescimento da soja, ou até mesmo no final do período vegetativo, principalmente nas regiões onde os focos já foram confirmados. O intervalo entre as aplicações de fungicidas também deve ser respeitado, realizando-se aplicações subsequentes a cada 15 ou 20 dias, dependendo do grau de infestação e do produto utilizado.

Para o Vice-presidente Institucional da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Presidente da Aprosoja Goiás, Bartolomeu Braz Pereira, a ferrugem asiática é um grave problema à produção de soja em todo o país. “É de extrema importância que o produtor esteja atento a esta doença e atue preventivamente, garantindo assim uma maior eficiência no controle da doença, evitando perdas significativas na produção de soja do Estado”, finaliza.

Da Gerência de Comunicação do Sistema Faeg/Senar

Comentar essa publicação

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade é do autor da mensagem

Postagem Anterior Próxima Postagem