Em sessão extraordinária no fim da tarde desta quarta-feira (23) na Assembleia Legislativa, os deputados aprovaram, em primeira votação, o projeto que prevê o reajuste dos vencimentos da Polícia Civil e das demais categorias ligadas à segurança pública.
Líder do governo, o deputado Fábio Sousa (PSDB) elogiou a atuação do plenário na aprovação da matéria. "Esse posicionamento trouxe equilíbrio. Foi um trabalho feito por várias mãos", comentou durante a sessão.
Policiais civis
Há uma semana, um grupo de policiais civis ocupou o plenário da Casa e a sessão teve de ser suspensa. A motivação do protesto foi a apresentação no último dia 15 pela governadoria de novo projeto de lei que desconsideraria o acordo que levou ao fim da última greve da categoria e que já foi, inclusive, sancionado pelo governo.
Após a polêmica, representantes da Polícia Civil se reuniram na manhã desta quarta-feira com os deputados tucanos Júlio da Retífica e Marcos Martins e lhes foi apresentada emenda que desvincula o reajuste da categoria à receita do Estado, atendendo acordo firmado entre as partes ainda no dia da invasão, quarta-feira, 16.
Caso a matéria seja aprovada em segunda e última votação na Casa, policiais civis, escrivães, legistas, peritos, auxiliares de necropsia e papiloscopista, dentre outras categorias da segurança pública, vão receber reajuste de 55,49% a ser parcelado em quatro vezes. A primeira remessa, de 18,5%, será repassada em novembro, e as três restantes, todas de 12,33%, nos meses de novembro de 2015, 2016 e 2017. Ou seja, a vinculação do aumento à receita só começará a valer a partir de 2018.
Fonte: Jornal Opção
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