Na manhã desta quinta - feira (14) o Hospital Municipal de Cabeceiras (HMC) voltou a ser assunto no programa Alô Cabeceiras. Elaine Ribeiro, 31, relatou um momento de desespero vivido por ela ao buscar atendimento médico para o seu pai, Valdson Ribeiro, 64 anos, que chegou na unidade de saúde com sangramento nasal.
(Foto: Arquivo Pessoal / Elaine Ribeiro) |
De acordo com Elaine, foi informado para ela que uma ambulância estava realizando a remoção de uma gestante que estava em trabalho de parto, e que a outra ela recebeu informações diferentes a seu respeito.
Segundo ela, a primeira informação que recebeu, foi de que a ambulância teria ido buscar um senhor para fazer hemodiálise, e a outra informação era de que estava quebrada. Pouco tempo depois a ambulância teria chegado na unidade de saúde com o motorista e o diretor do hospital, mas sem o senhor que teria ido fazer o tratamento.
Diante do que ela havia acabado de ver, então se perguntou "Aonde realmente estava a ambulância? Cadê o senhor? Deixaram em um outro hospital na cidade que eu não conheço?".
A jovem contou ainda que antes do médico pedir a remoção do seu para outro hospital, ele solicitou um medicamento para conter o sangramento, mas a enfermeira padrão havia saído e levado a chave de onde fica os medicamentos. No momento do desespero (contou ela), foi em busca do medicamento nas farmácias da cidade.
Segundo Elaine, o médico se prontificou em ajudar financeiramente caso ela encontrasse um carro particular para levar seu pai para outra cidade, onde receberia um diagnóstico mais detalhado sobre o que seu pai estava passando.
Passado o sufoco, a ambulância fez a remoção de Valdson para o Hospital de Base em Brasília, onde segundo Elaine, após diagnóstico mais profundo, foi constatado que não era um aneurisma, tratava-se de um problema na coagulação do sangue, e que requer tratamento. Valdson Ribeiro ficou em observação e já está em casa. Segundo Elaine, ele passa bem.
A secretaria municipal de saúde em contato com a Interativa FM, disse que as acusações feitas pela Elaine Ribeiro não procede. De acordo com o secretário Eduardo Paiva, o atendimento realizado no senhor Valdson ocorreu de forma normal, seguindo todo o procedimento necessário e rápido com o paciente.
Paiva negou que a sala de medicamentos estivesse trancada e que a enfermeira padrão estava fora da unidade de saúde. Sobre a Ambulância, ele confirmou o que Elaine disse. Uma estava fazendo a remoção de uma gestante em trabalho de parto e a outra foi levar um senhor para realizar hemodiálise em Formosa (GO).
O secretário voltou a afirmar que o hospital realizou todos os procedimentos corretos. O paciente chegou no hospital, foi atendido pelo médico, medicado e encaminhado para o hospital de Brasília.
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