Com doações da população, cadeira de rodas é comprada e entregue a mãe.
Assista ao vídeo mostrando a compra e a entrega da cadeira.
Mãe de três filhos com idades, 6,7 e 12 anos, a dona de casa Diuyglia Da Silva Sousa, 26 anos, passou por momentos difíceis com um dos filhos que teve meningite e agora não anda e tem problemas para falar. A história da jovem foi contada por ela mesma no quadro “Preciso de Ajuda” do programa Alô Cabeceiras na Interativa FM na quinta – feira (05).
Diuyglia procurou a emissora após várias tentativas - em vão - de conseguir uma cadeira de rodas para o seu filho caçula, Rafael de 6 anos de idade que foi pego pela doença quando tinha apenas 1 ano e 2 meses. Em uma pesquisa na internet ela encontrou uma cadeira que atende as necessidades no valor de R$ 1.600,00. Mas como ela está desempregada, sem condições para sair para trabalhar devido à atenção que tem que dar para o caçula, e o pai que trabalha em serviços gerais, a renda da família, mesmo com a aposentadoria do Rafael, não possibilita a compra da cadeira.
A mãe contou que quase não sai de casa para poder cuidar do filho, e sem a cadeira de rodas o tratamento que Rafael precisa fazer aqui mesmo em Cabeceiras não está sendo feito como deveria, pois não tem condições de levá-lo. Além de Cabeceiras, a criança faz tratamento também em Brasília, no hospital de reabilitação Sarah.
A meta a ser atingida, que era R$ 1.600 mil caiu para R$ 1 mil após a descoberta de uma cadeira de rodas que estava à venda na cidade. Uma ouvinte contou que comprou pela internet para o seu filho de 26 anos uma cadeira que não serviu, por ser pequena. Aparecida contou que queria vender para comprar outra. Ela comprou a cadeira pelo valor de R$ 1 mil e estava vendendo a mesma pelo mesmo valor. Diante dessa notícia, Aparecida propôs vender a cadeira para Diuyglia que até já tinha visto e testado ela com o seu filho.
Ouça abaixo o áudio do programa Alô Cabeceiras.
O objetivo mais uma vez foi conquistado. Assim que a história contada pela jovem sobre a situação vivida por ela, o filho e toda família foi ao ar, às ligações para o telefone da emissora, mensagens via WhatsApp começaram a chegar, e após 1 hora e 30 minutos de programa, o dinheiro para comprar a cadeira de rodas foi levantado.
Meningite.
Meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Mais raramente, as meningites podem ser provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Sintomas
a) Meningites virais
Nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete principalmente as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.
b) Meningites bacterianas
As meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo.
Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada.
Importante: os sintomas característicos dos quadros de meningite viral ou bacteriana nunca devem ser desconsiderados, especialmente em duas faixas etárias extremas: nos primeiros anos de vida e quando as pessoas começam a envelhecer. Na presença de sinais que possam sugerir a doença, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico de urgência.
Diagnóstico
Todos os tipos de meningite são de comunicação compulsória para as autoridades sanitárias. O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do paciente e no exame do líquor, líquido que envolve o sistema nervoso, para identificar o tipo do agente infeccioso envolvido.
Se houver suspeita de meningite bacteriana, é fundamental introduzir os medicamentos adequados, antes mesmo de saírem os resultados do exame laboratorial. O risco de sequelas graves cresce à medida que se retarda o diagnóstico e o início do tratamento. As lesões neurológicas que a doença provoca nesses casos podem ser irreversíveis.
Prevenção e vacinas
A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação.
A vacina contra a meningite por pneumococo, embora tenha sido lançada na Europa e nos Estados Unidos, onde as características da bactéria são um pouco diferentes, fornece boa proteção também no nosso País.
A partir de 2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C faz parte do Calendário Básico de Imunização. O esquema de vacinação obedece aos seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e a dose de reforço, aos doze meses.
Tratamento
O tratamento das meningites bacterianas tem de ser introduzido sem perda de tempo, porque a doença pode ser letal ou deixar sequelas, como surdez, dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral. Ele é feito com antibióticos aplicados na veia.
Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos antitérmicos e analgésicos são úteis para aliviar os sintomas.
Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.
Recomendações
* Cuidados com a higiene são fundamentais na prevenção das meningites. Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
* Alguns sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e bactérias. Não fique na dúvida: criança chorosa, inapetente e prostrada, que se queixa de dor de cabeça, precisa ser levada, o mais depressa possível, para avaliação médica de urgência.
Fonte: Dr. Drauzio Varella
Assista ao vídeo mostrando a compra e a entrega da cadeira.
(Foto: Matheus Antunes) |
Diuyglia procurou a emissora após várias tentativas - em vão - de conseguir uma cadeira de rodas para o seu filho caçula, Rafael de 6 anos de idade que foi pego pela doença quando tinha apenas 1 ano e 2 meses. Em uma pesquisa na internet ela encontrou uma cadeira que atende as necessidades no valor de R$ 1.600,00. Mas como ela está desempregada, sem condições para sair para trabalhar devido à atenção que tem que dar para o caçula, e o pai que trabalha em serviços gerais, a renda da família, mesmo com a aposentadoria do Rafael, não possibilita a compra da cadeira.
Rafael teve meningite com 1 ano. (Foto: Bruno Soares) |
A meta a ser atingida, que era R$ 1.600 mil caiu para R$ 1 mil após a descoberta de uma cadeira de rodas que estava à venda na cidade. Uma ouvinte contou que comprou pela internet para o seu filho de 26 anos uma cadeira que não serviu, por ser pequena. Aparecida contou que queria vender para comprar outra. Ela comprou a cadeira pelo valor de R$ 1 mil e estava vendendo a mesma pelo mesmo valor. Diante dessa notícia, Aparecida propôs vender a cadeira para Diuyglia que até já tinha visto e testado ela com o seu filho.
Ouça abaixo o áudio do programa Alô Cabeceiras.
O objetivo mais uma vez foi conquistado. Assim que a história contada pela jovem sobre a situação vivida por ela, o filho e toda família foi ao ar, às ligações para o telefone da emissora, mensagens via WhatsApp começaram a chegar, e após 1 hora e 30 minutos de programa, o dinheiro para comprar a cadeira de rodas foi levantado.
Meningite.
Meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Mais raramente, as meningites podem ser provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Sintomas
a) Meningites virais
Nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete principalmente as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.
b) Meningites bacterianas
As meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo.
Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada.
Importante: os sintomas característicos dos quadros de meningite viral ou bacteriana nunca devem ser desconsiderados, especialmente em duas faixas etárias extremas: nos primeiros anos de vida e quando as pessoas começam a envelhecer. Na presença de sinais que possam sugerir a doença, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico de urgência.
Diagnóstico
Todos os tipos de meningite são de comunicação compulsória para as autoridades sanitárias. O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do paciente e no exame do líquor, líquido que envolve o sistema nervoso, para identificar o tipo do agente infeccioso envolvido.
Se houver suspeita de meningite bacteriana, é fundamental introduzir os medicamentos adequados, antes mesmo de saírem os resultados do exame laboratorial. O risco de sequelas graves cresce à medida que se retarda o diagnóstico e o início do tratamento. As lesões neurológicas que a doença provoca nesses casos podem ser irreversíveis.
Prevenção e vacinas
A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação.
A vacina contra a meningite por pneumococo, embora tenha sido lançada na Europa e nos Estados Unidos, onde as características da bactéria são um pouco diferentes, fornece boa proteção também no nosso País.
A partir de 2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C faz parte do Calendário Básico de Imunização. O esquema de vacinação obedece aos seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e a dose de reforço, aos doze meses.
Tratamento
O tratamento das meningites bacterianas tem de ser introduzido sem perda de tempo, porque a doença pode ser letal ou deixar sequelas, como surdez, dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral. Ele é feito com antibióticos aplicados na veia.
Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos antitérmicos e analgésicos são úteis para aliviar os sintomas.
Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.
Recomendações
* Cuidados com a higiene são fundamentais na prevenção das meningites. Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
* Alguns sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e bactérias. Não fique na dúvida: criança chorosa, inapetente e prostrada, que se queixa de dor de cabeça, precisa ser levada, o mais depressa possível, para avaliação médica de urgência.
Fonte: Dr. Drauzio Varella
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