Atualizada na quinta-feira, 26 de março de 2015 | 10:12
De acordo com o boletim médico, Loredo lutava há anos contra uma doença pulmonar obstrutiva crônica grave e um enfisema pulmonar, que o levaram à falência múltipla de órgãos. O corpo será velado nesta sexta no Memorial do Carmo, no Caju, a partir das 9h.
Carreira
Se você ouvir o nome Jorge Loredo talvez não saiba logo de cara quem é, principalmente se tiver menos de 30 anos. Mas se em seus ouvidos cair as palavras Zé Bonitinho é quase certo que não haja engano.
Apesar de ter interpretado diversos papéis no cinema, Zé Bonitinho virou o mais aclamado personagem de Loredo. Zé “nasceu” na década de 1960, quando o riso tinha que ser tirado com cuidado, devido a repressão militar da época.
Os brasileiros puderam ver Zé Bonitinho pela primeira vez no Noites Cariocas, na extinta TV Rio, programa que também trazia em seu elenco Ronald Golias e Carlos Alberto de Nóbrega, que ganhou destaque como diretor da atração.
Inspirado em um amigo metido a garanhão, Loredo deu vida ao personagem com características pitorescas que encantavam a mulherada: topete, bigodinho, óculos gigantes, gravata borboleta, trejeitos exagerados e o bordão “Zé Bonitinho, o perigote das mulheres”. Então, nos anos de 1990, na Escolinha do Professor Raimundo, Loredo conquistou de vez todo o País, que pôde posteriormente continuar acompanhando seu trabalho em humorísticos como Escolinha do Barulho e A Praça é Nossa.
Mas o que pouca gente sabe é que, no paralelo do humor, Loredo atuava como advogado do trabalho e previdenciário. Até a sua morte, seu registro era ativo na OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro).
Com informações do O Globo e R7
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