A prevenção mais eficaz contra a doença é o combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypt.
Nos últimos meses o Brasil tem registrado vários casos do zika vírus, doença que é da mesma família da dengue e da febre amarela e também é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypt. A doença teve o primeiro caso no país em abril deste ano, no estado da Bahia. O vírus tem relação direta com a de microcefalia, segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS.
De acordo com médico, mestre em medicina preventiva e professor da Universidade de Brasília Pedro Luiz Tauil, antes de surgirem às primeiras suspeitas da relação do zika zírus com os casos de microcefalia, a doença era considerada amena. De acordo com o médico, como não existem muitas informações sobre quais efeitos a infecção pelo zica pode causar, a atenção para ações de prevenção, tanto por parte do governo, quanto por parte da população deve ser redobrada. Taiul afirma que além da microcefalia o zica vírus também está relacionado com surgimento de casos da síndrome de guillain barre no país.
Pedro Luiz Tauil, médico, mestre em medicina preventiva e professor da Universidade de Brasília
“Um quadro que surge após a infecção é uma doença neurológica chamada síndrome de guillain barre que destrói a mielina que é a membrana que envolve os nervos do corpo e com isso a pessoa pode ter um quadro até grave porque pode comprometer os nervos que inervam os músculos da respiração. Mas um outro problema que era mais desconhecido, que ninguém sabia, que ninguém tinha referencia sobre isso é o problema da incidência de zica vírus na gravidez, levando a quadros de redução do desenvolvimento cerebral dos fetos e como conseqüência uma microcefalia.”
Este ano, cinco estados, todos da região nordeste já registraram casos da síndrome de Guilian-Barré. Na Bahia, a Secretaria de Saúde já confirmou 64 casos, em Sergipe foram registrados 28 casos da doença, em Pernambuco são 43 pacientes, número três vezes maior que o do ano passado. Na Paraíba existe a suspeita de cinco casos da síndrome e no Rio Grande do Norte, até agosto, 33 pacientes já foram diagnosticados.
Já o número de casos suspeitos de microcefalia subiu para mais de mil e duzentos e já atinge 13 estados e o Distrito Federal. Ao todo, três pessoas morreram vitimas da doença.
O primeiro caso do Zica nas Américas foi identificado, em 2014, na Ilha de Páscoa, território do Chile, no Oceano Pacífico. A doença é originaria da África e é considerada endêmica no leste e oeste do continente. Também existem registros de circulação do vírus na Ásia e na Oceania.
Pedro Luiz Tauil, afirma que o combate a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypt, é a forma mais eficaz para prevenir o zika vírus.
Pedro Luiz Tauil, médico, mestre em medicina preventiva e professor da Universidade de Brasília
“Na verdade não existe ainda vacina e não existe também tratamento especifico para esse vírus. Ora, o único elo vulnerável na cadeia de transmissão é o mosquito. Então o combate ao mosquito é fundamental. O risco de a pessoa adoecer está em função dela ter sido ou não picado pelo aedes aegypti infectado.”
De acordo com o ministério da Saúde, a doença pode ter chegado ao país no ano passado, em razão do alto fluxo de turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo de Futebol.
Reportagem, João Paulo Machado da Agência do Rádio
Nos últimos meses o Brasil tem registrado vários casos do zika vírus, doença que é da mesma família da dengue e da febre amarela e também é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypt. A doença teve o primeiro caso no país em abril deste ano, no estado da Bahia. O vírus tem relação direta com a de microcefalia, segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS.
De acordo com médico, mestre em medicina preventiva e professor da Universidade de Brasília Pedro Luiz Tauil, antes de surgirem às primeiras suspeitas da relação do zika zírus com os casos de microcefalia, a doença era considerada amena. De acordo com o médico, como não existem muitas informações sobre quais efeitos a infecção pelo zica pode causar, a atenção para ações de prevenção, tanto por parte do governo, quanto por parte da população deve ser redobrada. Taiul afirma que além da microcefalia o zica vírus também está relacionado com surgimento de casos da síndrome de guillain barre no país.
Pedro Luiz Tauil, médico, mestre em medicina preventiva e professor da Universidade de Brasília
“Um quadro que surge após a infecção é uma doença neurológica chamada síndrome de guillain barre que destrói a mielina que é a membrana que envolve os nervos do corpo e com isso a pessoa pode ter um quadro até grave porque pode comprometer os nervos que inervam os músculos da respiração. Mas um outro problema que era mais desconhecido, que ninguém sabia, que ninguém tinha referencia sobre isso é o problema da incidência de zica vírus na gravidez, levando a quadros de redução do desenvolvimento cerebral dos fetos e como conseqüência uma microcefalia.”
Este ano, cinco estados, todos da região nordeste já registraram casos da síndrome de Guilian-Barré. Na Bahia, a Secretaria de Saúde já confirmou 64 casos, em Sergipe foram registrados 28 casos da doença, em Pernambuco são 43 pacientes, número três vezes maior que o do ano passado. Na Paraíba existe a suspeita de cinco casos da síndrome e no Rio Grande do Norte, até agosto, 33 pacientes já foram diagnosticados.
Já o número de casos suspeitos de microcefalia subiu para mais de mil e duzentos e já atinge 13 estados e o Distrito Federal. Ao todo, três pessoas morreram vitimas da doença.
O primeiro caso do Zica nas Américas foi identificado, em 2014, na Ilha de Páscoa, território do Chile, no Oceano Pacífico. A doença é originaria da África e é considerada endêmica no leste e oeste do continente. Também existem registros de circulação do vírus na Ásia e na Oceania.
Pedro Luiz Tauil, afirma que o combate a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypt, é a forma mais eficaz para prevenir o zika vírus.
Pedro Luiz Tauil, médico, mestre em medicina preventiva e professor da Universidade de Brasília
“Na verdade não existe ainda vacina e não existe também tratamento especifico para esse vírus. Ora, o único elo vulnerável na cadeia de transmissão é o mosquito. Então o combate ao mosquito é fundamental. O risco de a pessoa adoecer está em função dela ter sido ou não picado pelo aedes aegypti infectado.”
De acordo com o ministério da Saúde, a doença pode ter chegado ao país no ano passado, em razão do alto fluxo de turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo de Futebol.
Reportagem, João Paulo Machado da Agência do Rádio
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