Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski recomenda os novos prefeitos não nomear novos secretários. (Foto: Reprodução / Internet) |
“Essas grandes cidades têm muita dívida, de longo prazo, de financiamento, que as menores não chegaram a ter, o financiamento. Então, a dívida é com fornecedores que estão até com oito meses sem receber o pagamento, servidores, salário, décimo terceiro, e recolhimento previdenciário.
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Segundo Ziulkoski, o último levantamento das contas dos municípios mostrou que mais de 3 mil estavam gastando mais do que arrecadavam, no primeiro semestre de 2016. Ele mostrou também que há mais de 16 perfis de dívidas.
“Tem essa chamada dívida fundada, que são 96 municípios que tem, os maiores do país que devem, junto com os governadores, a parte da prefeituras, cerca de R$ 88 bilhões. E tem uma dívida, de R$ 100 bilhões, que é a previdenciária. Cerca de 5 mil municípios têm essa dívida. Depois, tem a dívida de precatórios, que é grande e não sabe que volume atinge. Só a cidade de São Paulo deve estar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões. Depois, a maioria tem a dívida com fornecedor, que é a dívida corrente. Tem dívida também com o servidor.”
O presidente da CNM recomenda aos novos gestores uma série de medidas para o controle de gastos.
“O cenário é bastante difícil, complicado, mas os prefeitos que estão assumindo estão bem alertados que deverão já desde de agora, se já não iniciaram, iniciar um processo de contenção de despesas, de requalificação de seu quadro. Não devem nomear novos secretários. E têm que buscar melhorar a arrecadação e melhorar a despesa para tentar refazer essa ponte.”
Fonte: Agência Brasil
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