(Foto: Fio Cruz/Divulgação)
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O primeiro caso investigado é o de um andarilho que passou por Minas Gerais, estado que vive um surto de febre amarela ,com 50 mortes confirmadas pelo vírus, e apresentou sintomas da doença quando passava por Piranhas, no norte de Goiás. O primeiro exame dele deu negativo, mas a superintendência ainda espera o resultado da contraprova.
O segundo caso é de um morador de Luziânia de 58 anos que morreu em um hospital do Distrito Federal. Ele chegou a ser internado com febre alta, teve uma parada cardíaca e não resistiu. Os médicos ainda aguardam resultados de exames para confirmar a doença.
A última suspeita é de uma gestante de 34 anos de Novo Gama. Ela está internada em um hospital da cidade, mas passa bem.
“Em todos esses casos, embora tenham sintomas de febre amarela, são investigadas outras doenças também, como dengue, leptospirose ou até mesmo infecção urinária”, disse a gerente em Vigilância Epidemiológica, Magna Maria de Carvalho em entrevista coletiva na manhã desta sexta - feira (27).
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Magna tranquilizou a população em entrevista coletiva. “Apesar de nosso Estado ser um Estado endêmico para febre amarela sempre temos registro de casos, nos estamos em uma situação, com certeza, muito mais confortável que outros Estados. Temos uma cobertura alta para febre amarela, de 94% cobertura. A maioria absoluta da população está vacinada”, afirmou a gerente.
Ela também explicou quem já tomou as duas doses da vacina não precisa se vacinar novamente. “Hoje não existe mais a recomendação para reforço a cada 10 anos. [a recomendação] ocorre apenas para quem não tomou a segunda dose ou nunca se vacinou e para pessoas oriundas de outros Estados onde não era recomendada a vacina. Quem tomou uma dose ou nunca se vacinou devem procurar as unidades de saúde. A proteção só ocorre 10 dias após a vacinação”, finalizou.
O Ministério da Saúde informou que mais de 100 mil doses da vacina já foram enviadas para o estado. A Secretaria de Saúde disse que a cobertura vacinal é de 93% e que foram intensificada essas vacinações desde 2004 para evitar casos da doença.
Já o Núcleo de Vigilância Epidemiológica disse que as doses serão reforçadas nos postos a partir do dia 1º de fevereiro.
Com informações do O Popular e G1/GO
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