(Foto: Divulgação)
O Colégio Estadual Oemis Virgínio Machado aderiu a greve dos servidores da educação do Estado de Goiás. Até o momento é o único dos três colégios em Cabeceiras que paralisaram suas atividades se juntando a vários em todo o estado que começou no dia 15 passado. No entanto, a unidade de ensino não parou todos os serviços. De acordo com a direção do Colégio, apenas cinco efetivos aderiram à greve, com funcionamento normal no período da tarde.
Às outras duas unidades do estado não entraram na paralisação, que são, os Colégios Alfredo Nasser e Padre Lamberto Verrijt.
Os servidores do Alfredo Nasser informaram que está funcionando normalmente e que decidiram não aderir à greve. Já os servidores do colégio Padre Lamberto disseram ao Interativa87 que vão aguardar até segunda-feira (10) para decidirem se vão paralisar às atividades.
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De acordo com o SINTEGO (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás), a paralisação que começou no dia 15 de março e que 30% das escolas estão paralisadas e entre 50 e 70 mil alunos estão sem aula, é para cobrar do governo o pagamento do Piso de 2016 e 2017, a Data-base dos administrativos de 2015 e 2016, a reformulação do plano de carreira dos administrativos, concurso público, o reajuste dos salários dos temporários, congelados desde 2011 e contra a PEC 3458, que congela por 10 anos os salários, quinquênios, progressões, licença-prêmio, concursos, e prevê a vinculação obrigatória de todos os Fundos Estaduais a uma conta única, que será administrada pelo poder executivo e não mais pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), como é o caso da Educação.A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) diz que apenas 8% das escolas estão parcial ou totalmente paralisadas e que as unidades que estão em pleno funcionamento vão garantir vagas para os alunos das que estão em greve.
O órgão afirma que estão em negociação com categoria e que já atendeu reivindicações como a realização de um concurso público e também reajuste salarial para os servidores temporários.
Sobre o pagamento do piso salarial e o plano de carreira dos funcionários administrativos, a Seduce explicou que ainda analisa, junto às secretarias da Fazenda e do Planejamento, uma proposta para ser apresentada aos professores.
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