TRÂNSITO: Por conta própria, aposentado faz roçagem do mato no trevo da GO-346 com a BR-020

TRÂNSITO: Por conta própria, aposentado faz roçagem do mato no trevo da GO-346 com a BR-020

(Foto: Bruno Soares/Interativa87)

(Foto: Bruno Soares/Interativa87)
Na manhã desta terça-feira (25) a reportagem do Interativa87 flagrou o senhor Vicente, 62 anos, roçando o mato no trevo da GO-346 com a BR-020 no município de Formosa (GO), Entorno do Distrito Federal. Com uma foice, o aposentado, morador do Povoado Bezerrinha, município de Cabeceiras (GO), distante a cerca de 5 quilômetros do trevo, aos poucos cortava o mato que estava prejudicando a visibilidade dos condutores de veículos no local.

Segundo Vicente, o trabalho estava sendo feito por conta própria e o objetivo é evitar que vidas fossem perdidas em um possível acidente, que, inclusive relatou para reportagem que presenciou recentemente colisões no local. 


“Estou fazendo essa roçada aqui, porque a gente fica dentro de casa parado, mas tem muitas vidas trafegando pela pista, e roçando, evita acidente. Então a gente mesmo faz por livre e espontânea vontade. Já vi acidente aqui e inclusive com caminhão e carro, o caminhão até bateu nesse pardal (fiscalização eletrônica) que fica aí”, disse o aposentado que tem um filho que trafega pela rodovia diariamente e foi também um dos motivos que o levou a fazer esse trabalho.
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Ainda conforme relatou, essa não é a primeira vez que ele pega a sua foice e faz a roçagem às margens da rodovia.


De acordo com o comandante da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRV), Tenente Jornanes, a Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras) já foi acionada por meio de ofício por ele, solicitando a roçagem do mato às margens da GO-346, que tem uma extensão de 42 Km a partir da saída da cidade até a BR-020.
(Foto: Bruno Soares/Interativa87)

Além da roçagem, Jornanes informou ainda que foi solicitado também o tapa buracos em alguns pontos da rodovia, classificada por ele como uma das melhores da região e os reparos são necessários para evitar que os buracos aumentem e causem acidente.

A reportagem entrou em contato com a Agetop e aguarda retorno.

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