CABECEIRAS: Baixa umidade do ar coloca o município em Alerta Laranja

CABECEIRAS: Baixa umidade do ar coloca o município em Alerta Laranja


(Foto: Reprodução /INMET)
O INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) colocou o Estado de Goiás em Alerta Laranja nesta quarta-feira (30) devido a baixa umidade do ar.

De acordo com o site, a umidade relativa do ar estará variando entre 20% e 12% classificado como perigoso e risco à saúde. Em Cabeceiras a umidade pode variar de 20% a 39%, segundo dados do INMET.

Alguns cuidados devem ser tomados, em especial na hidratação e alimentação.


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De acordo com a pneumologista Valéria Martins do Hospital São Luiz de São Paulo, para o portal "Terra", os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável. "Antes de qualquer coisa, é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Além disso, quando estiver em casa, deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia", disse a médica.

Com a queda da umidade, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios. "Os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar", falou a pneumologista ao site.

Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos, como lembrou a médica. "Algumas dicas são simples e pode ajudar as pessoas, como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa", disse.

Umidificadores
Atualmente está em alta o uso de umidificadores, que podem ajudar a melhorar a qualidade do ar dentro de casa. Existem vários tipos, mas o uso deles também deve ser controlado. "Esses umidificadores mais modernos jogam uma névoa bem fina, que dificilmente vai deixar todo o ambiente úmido. Recomendo que a pessoa utilize 3 a 4 horas antes de deitar e desligue-o. Se o ambiente tiver almofadas e cortinas, tanto vapor pode provocar o surgimento de fungos, o que não é saudável", alertou a médica.

Alimentação
De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, é fundamental o consumo de líquidos para evitar a desidratação durante os períodos de seca. "Eu sempre recomendo que as pessoas bebam bastante água, mesmo sem sentir sede, pois quando a boca está seca já significa que começou o processo de desidratação", disse.

Além disso, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos ajuda quando o assunto é hidratação. "É importante consumir saladas e frutas da época como abacaxi, melão e melancia, que são ótimos hidratantes naturais", falou a médica, que ainda fez um alerta para outras bebidas que podem ser menos benéficas.

"Não oriento as pessoas a consumirem muito chá, refrigerantes ou café, pois estas bebidas são diuréticas e não são tão eficazes para combater a desidratação", avaliou.

Para substituir estas bebidas, é indicado o consumo de suco de frutas, principalmente os naturais.

Exercícios físicos
Nesta época do ano, a prática de atividades físicas sem controle pode ocasionar problemas graves de saúde, como forte desidratação. A pneumologista Valéria Martins recomenda a seus pacientes que as atividades físicas sejam realizadas em horários específicos. "A pessoa deve fazer os exercícios em horários que a umidade não esteja tão baixa, evitando o período entre meio-dia e seis da tarde", disse.

Já a nutricionista Ana Paula Souza recomenda o consumo de água antes da prática de qualquer exercício. "Sempre que for fazer atividade física, procurar tomar um ou dois copos de água, para já ficar bem hidratado. Durante e após a prática, o consumo de líquido também é recomendado", completou.

O tempo seco ajuda a intensificar os problemas respiratório.


Com informações do portal Terra e INMET

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