(Foto: Divulgação / TV Globo)
O ator e comediante carioca Paulo Silvino morreu na manhã desta quinta-feira (17), aos 78 anos. De acordo com a Central Globo de Comunicação, ele estava em casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Afastado da TV desde o ano passado, o humorista lutava contra um câncer no estômago.
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Silvino chegou a ser submetido a uma cirurgia para retirar o câncer no ano passado. No entanto, o câncer se espalhou. A família optou que ele fizesse o tratamento em casa.
Em sua carreira artística, Paulo Silvino compôs e interpretou músicas e escreveu e atuou em peças e filmes. Ele começou na música – foi até um dos pioneiros da turma de roqueiros que circulava com Carlos Imperial –, mas foi por meio do humor que Paulo Silvino. O envolvimento artístico veio de berço. Filho do radialista Silvino Netto e da pianista Naja Silvino, ele frequentou os palcos desde a infância. A transição da música para o humor se deu a partir de meados da década de 1960, quando passou a atuar e a escrever esquetes para programas das TVs Tupi, Continental, Rio e Excelsior.
Silvino estreou no programa humorístico TV Ó – Canal Zero, na TV Globo, em 1967. A partir daí, participou de diversos programas de comédia em diferentes emissoras – como Satiricom, Balança Mas Não Cai, Viva o Gordo, Escolinha do Professor Raimundo (todos na Globo), A Praça é Nossa (SBT), e Escolinha do Barulho (Record). Nos anos 2000, o comediante passou a integrar o Zorra Total e, posteriormente, o Zorra.
Seu humor era fortemente baseado em bordões e piadas de duplo sentido. Em sua coleção de personagens estão o porteiro Severino, que imortalizou o bordão "Cara, crachá", e o policial Fonseca ("Gueeenta").
Do Zero Hora
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