BRASIL: Governo pode extinguir o horário de verão ainda esse ano

(Foto: Reprodução / Internet)

O horário de verão pode ser extinto pelo Governo Federal. A medida foi confirmada à imprensa na noite de quarta-feira (20), pela Casa Civil da Presidência, que alega estar “avaliando a conveniência ou não do tema horário de verão”. No entanto, não existe um prazo formal para que a decisão seja tomada.

A mudança aconteceria em razão de estudos recentes do Ministério de Minas e Energia, que mostrariam uma baixa efetividade da troca dos horários. A mudança no perfil do consumidor brasileiro, como a alteração de períodos de pico da utilização elétrica, é um dos fatores levados em conta pelo governo para a realização da análise.

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Entretanto, a nova medida de extinção poderá não começar a valer ainda neste ano, já que o horário de verão de 2017 deve começar no dia 15 de outubro. O término, caso seja mantida a medida, acontecerá no dia 17 de fevereiro de 2018.

O horário de verão foi adotado no Brasil no verão de 1931, para a redução do consumo de energia elétrica. A medida adianta em uma hora os relógios em dez estados brasileiros, além do Distrito Federal. Na última vigência do horário de verão, entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, é estimada uma economia de R$ 147,5 milhões.

Conforme o Governo Federal, a adoção do horário diferenciado reduziu, em média, 4,5% da demanda de energia elétrica no horário de mais consumo. A sobrecarga também é uma das razões pelas quais o horário de verão tem sido mantido, já que diminui o número de lâmpadas acesas nas residências e deixa para mais tarde o acendimento da iluminação pública.

Em Goiás governo veta projeto que acaba com o horário de verão
No ano passado, o projeto que retira Goiás do horário de verão, de autoria do deputado Luis Cesar Bueno (PT) foi vetado pelo governador Marconi Perillo (PSDB). A assessoria explicou Perillo barrou o projeto amparado em um parecer técnico da Procuradoria Geral do Estado. Segundo esse parecer, a inclusão do estado no horário de verão está dentro de uma legislação federal. Assim, não cabe ao estado, de maneira unilateral, decidir pela mudança.

De acordo com o parlamentar, apesar da alegação de que o horário de verão visa uma economia energia, a população e as atividades econômicas das cidades sofrem diversas consequências. Assim, para ele, a medida não é benéfica.



Da redação com informações do Gazeta Online