(Foto: Reprodução/Internet)
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (04) nova elevação nos preços da gasolina em suas refinarias, que passam a acumular alta de mais de 11% em poucos dias de setembro, após o furacão Harvey fechar refinarias nos Estados Unidos e levar a uma disparada nos valores de referência do combustível na semana passada.
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A estatal disse em comunicado que o novo reajuste foi decidido por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), convocado quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7% para cima ou para baixo em um único mês.
Na semana passada a companhia já havia divulgado reajustes de 4,2% e 2,7% para a gasolina. No diesel, o reajuste anunciado nesta segunda-feira foi marginal, de 0,1%. Antes o combustível havia subido 0,8% e 4,4%.
Dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que o preço médio da gasolina para o consumidor atingiu o maior valor do ano na semana passada - de R$ 3,778 por litro.
Furação Harvey
O furacão Harvey, que atingiu refinarias no Golfo do México, foi uma das justificativas para a mudança de preços. "Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos, e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços", disse a Petrobras em nota sobre os reajustes desta segunda.
Apesar da convocação do grupo de preços para autorizar reajustes logo no início do mês, a Petrobras afirmou que a avaliação dos executivos do GEMP é de que a companhia tem conseguido praticar valores adequados às volatilidades dos mercados de derivados e do câmbio.
Especialistas do mercado já apontavam que os efeitos do Harvey deviam pressionar a Petrobras a novos reajustes na gasolina, devido às promessas da companhia de não praticar preços abaixo da paridade internacional.
Os impactos da tempestade nos EUA, no entanto, começam a ser dissipados nesta semana, com refinarias retomando lentamente suas atividades. Os preços de referência da gasolina nos Estados Unidos caíam cerca de 4% nesta segunda para os níveis mais baixos desde 25 de agosto, quando o Harvey atingiu o continente.
Com informações do Estadão e G1
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