Cabeceiras Esporte Clube (CEC) sub-18 venceu o Rio Preto de Unaí (MG) por 4 a 1. Já a categoria livre perdeu de 1 a 0 para o Riachinho.
Chuva, confusão, pênalti polêmico, gol também polêmico, partida paralisada por mais de 10 minutos e a terceira derrota para o Riachinho – segunda em casa – do CEC (categoria livre) no Campeonato Regional do Noroeste de Minas. Assim podemos resumir o primeiro confronto da final da equipe Cabeceirense realizada na tarde deste sábado (18) no Estádio Divinão.
O torcedor local compareceu em um bom número e a torcida adversária também marcou presença para empurrar o seu time, mesmo com uma forte chuva que caiu na cidade momentos antes da partida. O Riachinho construiu o placar ainda na primeira etapa com um pênalti do goleiro Gilson em cima do jogador da equipe mineira. A reclamação do time da casa foi intensa, alegando que o goleiro tocou na bola antes do choque com o atacante Gabriel. Não adiantou muito a reclamação e o pênalti apitado pelo árbitro Edmilson permaneceu e o zagueiro Douglas foi quem cobrou, abrindo o placar.
O Riachinho chegou ao segundo gol logo em seguida, más o bandeira assinalou irregularidade e o gol foi anulado. Dessa vez foi o time mineiro que reclamou bastante dizendo que o jogador da sua equipe não estava impedido. O CEC correndo atrás do prejuízo teve dificuldades em construir jogadas que levasse perigo ao gol defendido por Saimom. Perigo esse que surgiu, e uma das boas oportunidades foi do jogador Marcão, que recebeu livre pela direita e já dentro da área chutou firme em cima do goleiro que rebateu para fora da área.
Mas o placar de 1 a 0 persistiu até o fim do primeiro tempo que ainda teve uma paralisação de cinco minutos após confusão na arquibancada pelo lado da torcida do Riachinho. Uma torcedora que é moradora de Cabeceiras teve a infelicidade de usar um fogo de artifício pelo lado inverso, fazendo com que as bombas explodissem entre a tela que divide o campo da arquibancada ocasionando uma confusão generalizada, tendo que a Polícia Militar intervir e retirar a torcedora e os outros torcedores que se envolveram na confusão. Assim foi o primeiro tempo.
Na segunda etapa o CEC buscava mais o gol, e o Riachinho segurava a vitória parcial fazendo marcações firmes e apostava nos contra-ataques. Romário em chute colocado de fora da área fez a torcida se levantar, porém a bola passou rente a trave esquerda do goleiro Saimom. Outro lance de perigo foi no lance do Derson, que recebeu a bola pela direita e na ponta da grande área chutou firme cruzado e a bola foi para fora, passando muito perto da trave direita do goleiro Riachinhense.
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Já se encaminhava para os vinte minutos quando uma outra confusão paralisou a partida por 12 minutos. O jogador João Paulo recebeu uma carga faltosa quase na linha lateral e precisou receber atendimento médico. Parecia tudo tranquilo, normal, mas na saída de campo pela linha lateral para depois entrar novamente após autorização do arbitro, a torcida Cabeceirense começou a gritar para que o jogador saísse logo de campo, que estaria fazendo cera. Após o jogador sair pela linha lateral, alguns torcedores indignados começaram a gritar palavrões para o jogador que, não gostou e fez vários gestos obscenos para a torcida que acabou revidando jogando em direção do João Paulo objetos, como copos descartáveis.
O jogador continuou a fazer os gestos e correu pela lateral do campo até chegar no banco de reservas do outro lado do campo. Antes, o árbitro da partida o chamou e aplicou o cartão vermelho deixando a equipe visitante com um a menos. A comissão técnica do Riachinho reclamou bastante da expulsão querendo saber o motivo. O juiz Edmilson gesticulou para a comissão e o jogador João Paulo dizendo que foi pelo gesto obsceno feito para torcida, o que levou a torcida revidar.
Depois de outra longa discussão a partida estava prestes a ser reiniciada, mas a confusão continuou, após a comissão técnica do CEC reclamar que o João Paulo não podia estar no banco de reservas pois foi expulso. Membros da Liga Desportiva Unaiense (LDU) também solicitou a saída do jogador para que pudesse dar reinício a partida. No entanto, a comissão do time mineiro e o jogador se recusaram a acatar o pedido e novamente o árbitro foi até o banco de reservas solicitar a saída do jogador. Após mais uma longa discussão, o juiz disse que “o jogador podia ficar no banco” para dar prosseguimento a partida. Os jogadores do CEC concordaram e queriam que a partida fosse reiniciada.
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Bola rolando novamente e o Riachinho fechava a sua marcação com um jogador a menos e ainda teve três boas chances de ampliar o placar que foi impedido pela grande atuação novamente do goleiro Gilson. O CEC corria atrás do prejuízo e a vontade de fazer o gol do empate levava às jogadas individuas que quase sempre eram interceptadas pelo estilo fechado de jogo do time mineiro. Segundo tempo pegado, com muitas faltas. O time Cabeceirense teve uma falta perigosa a ser cobrada quase em cima da linha da grande área. Expectativa da torcida era do gol que podia sair dali. Na cobrança, Guga chutou no centro do gol, facilitando a defesa do Saimon.
No finzinho, na cobrança de falta pela esquerda, praticamente um escanteio, a confusão na área, no bate e rebate a bola sobrou para o zagueiro Paulo que, emendou de esquerda um forte chute e a bola acabou subindo demais. Fim de papo, jogo eletrizante dentro e fora de campo com muita confusão.
O Riachinho ainda não sabe o que é perder para o CEC. A busca pelo título está em aberto e o CEC vai buscar o tetracampeonato na casa do Riachinho no próximo final de semana.
Guga reconhece que o time jogou abaixo do que desejava, e está confiante no jogo de volta.
"Nosso time deixou a desejar um pouco. No segundo tempo a gente voltou com mais garra, infelizmente não conseguimos fazer o gol. Mas a gente não vai deixar de lutar nunca e lá vamos buscar a vitória para ser campeão" disse
Diferente da categoria livre, os meninos do sub-18 construíram um ótimo placar diante do Rio Preto de Unaí (MG). O time vencia pelo placar de 4 a 0 e acabou levando um gol. Placar final 4 para o CEC e 1 para o Rio Preto. A decisão do título inédito para os juniores será no mesmo campo em que a categoria livre vai buscar o tetra. De acordo com o regulamento do campeonato, o time sub-18 segue a categoria livre. Caso não fosse esse critério, a final seria em Unaí.
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(Foto: Kassio Breno/Interativa87)
Chuva, confusão, pênalti polêmico, gol também polêmico, partida paralisada por mais de 10 minutos e a terceira derrota para o Riachinho – segunda em casa – do CEC (categoria livre) no Campeonato Regional do Noroeste de Minas. Assim podemos resumir o primeiro confronto da final da equipe Cabeceirense realizada na tarde deste sábado (18) no Estádio Divinão.
"Eu peguei na bola e na sequência o jogador trombou comigo. Não entendi o critério do juiz não" disse o goleiro Gilson do CEC (Foto: Kassio Breno/Interativa87) |
O Riachinho chegou ao segundo gol logo em seguida, más o bandeira assinalou irregularidade e o gol foi anulado. Dessa vez foi o time mineiro que reclamou bastante dizendo que o jogador da sua equipe não estava impedido. O CEC correndo atrás do prejuízo teve dificuldades em construir jogadas que levasse perigo ao gol defendido por Saimom. Perigo esse que surgiu, e uma das boas oportunidades foi do jogador Marcão, que recebeu livre pela direita e já dentro da área chutou firme em cima do goleiro que rebateu para fora da área.
"Eu peguei na bola e na sequência o jogador trombou comigo. Não entendi o critério do juiz não" disse o goleiro Gilson do CEC
Momento em que o bandeira sinaliza irregularidade no gol do Riachinho (Foto: Kassio Breno/Interativa87) |
Mas o placar de 1 a 0 persistiu até o fim do primeiro tempo que ainda teve uma paralisação de cinco minutos após confusão na arquibancada pelo lado da torcida do Riachinho. Uma torcedora que é moradora de Cabeceiras teve a infelicidade de usar um fogo de artifício pelo lado inverso, fazendo com que as bombas explodissem entre a tela que divide o campo da arquibancada ocasionando uma confusão generalizada, tendo que a Polícia Militar intervir e retirar a torcedora e os outros torcedores que se envolveram na confusão. Assim foi o primeiro tempo.
Na segunda etapa o CEC buscava mais o gol, e o Riachinho segurava a vitória parcial fazendo marcações firmes e apostava nos contra-ataques. Romário em chute colocado de fora da área fez a torcida se levantar, porém a bola passou rente a trave esquerda do goleiro Saimom. Outro lance de perigo foi no lance do Derson, que recebeu a bola pela direita e na ponta da grande área chutou firme cruzado e a bola foi para fora, passando muito perto da trave direita do goleiro Riachinhense.
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Já se encaminhava para os vinte minutos quando uma outra confusão paralisou a partida por 12 minutos. O jogador João Paulo recebeu uma carga faltosa quase na linha lateral e precisou receber atendimento médico. Parecia tudo tranquilo, normal, mas na saída de campo pela linha lateral para depois entrar novamente após autorização do arbitro, a torcida Cabeceirense começou a gritar para que o jogador saísse logo de campo, que estaria fazendo cera. Após o jogador sair pela linha lateral, alguns torcedores indignados começaram a gritar palavrões para o jogador que, não gostou e fez vários gestos obscenos para a torcida que acabou revidando jogando em direção do João Paulo objetos, como copos descartáveis.
O jogador continuou a fazer os gestos e correu pela lateral do campo até chegar no banco de reservas do outro lado do campo. Antes, o árbitro da partida o chamou e aplicou o cartão vermelho deixando a equipe visitante com um a menos. A comissão técnica do Riachinho reclamou bastante da expulsão querendo saber o motivo. O juiz Edmilson gesticulou para a comissão e o jogador João Paulo dizendo que foi pelo gesto obsceno feito para torcida, o que levou a torcida revidar.
"Você fez isso (mostrando o gesto) para a torcida" disse o juiz Edmilson quando expulsou o João Paulo
Depois de outra longa discussão a partida estava prestes a ser reiniciada, mas a confusão continuou, após a comissão técnica do CEC reclamar que o João Paulo não podia estar no banco de reservas pois foi expulso. Membros da Liga Desportiva Unaiense (LDU) também solicitou a saída do jogador para que pudesse dar reinício a partida. No entanto, a comissão do time mineiro e o jogador se recusaram a acatar o pedido e novamente o árbitro foi até o banco de reservas solicitar a saída do jogador. Após mais uma longa discussão, o juiz disse que “o jogador podia ficar no banco” para dar prosseguimento a partida. Os jogadores do CEC concordaram e queriam que a partida fosse reiniciada.
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Bola rolando novamente e o Riachinho fechava a sua marcação com um jogador a menos e ainda teve três boas chances de ampliar o placar que foi impedido pela grande atuação novamente do goleiro Gilson. O CEC corria atrás do prejuízo e a vontade de fazer o gol do empate levava às jogadas individuas que quase sempre eram interceptadas pelo estilo fechado de jogo do time mineiro. Segundo tempo pegado, com muitas faltas. O time Cabeceirense teve uma falta perigosa a ser cobrada quase em cima da linha da grande área. Expectativa da torcida era do gol que podia sair dali. Na cobrança, Guga chutou no centro do gol, facilitando a defesa do Saimon.
No finzinho, na cobrança de falta pela esquerda, praticamente um escanteio, a confusão na área, no bate e rebate a bola sobrou para o zagueiro Paulo que, emendou de esquerda um forte chute e a bola acabou subindo demais. Fim de papo, jogo eletrizante dentro e fora de campo com muita confusão.
O Riachinho ainda não sabe o que é perder para o CEC. A busca pelo título está em aberto e o CEC vai buscar o tetracampeonato na casa do Riachinho no próximo final de semana.
Guga reconhece que o time jogou abaixo do que desejava, e está confiante no jogo de volta.
"Nosso time deixou a desejar um pouco. No segundo tempo a gente voltou com mais garra, infelizmente não conseguimos fazer o gol. Mas a gente não vai deixar de lutar nunca e lá vamos buscar a vitória para ser campeão" disse
Diferente da categoria livre, os meninos do sub-18 construíram um ótimo placar diante do Rio Preto de Unaí (MG). O time vencia pelo placar de 4 a 0 e acabou levando um gol. Placar final 4 para o CEC e 1 para o Rio Preto. A decisão do título inédito para os juniores será no mesmo campo em que a categoria livre vai buscar o tetra. De acordo com o regulamento do campeonato, o time sub-18 segue a categoria livre. Caso não fosse esse critério, a final seria em Unaí.
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