Eles são acusados de desvio superior a R$ 2 milhões de dízimos e doações da Diocese de Formosa
Nesta quarta-feira (28) ás defesas do Bispo Dom José Ronaldo e do juiz eclesiástico Tiago Wenceslau entraram com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles já tiveram o pedido negado na segunda-feira (26) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Publicidade
Ontem o STJ informou que pediu que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) se posicionasse a respeito da tese defendida pelas defesas dos réus – de que houve constrangimento ilegal pela prisão. Os advogados deles defendem que eles não cometeram irregularidades.
"Enquanto ele não for solto, nós vamos impetrar habeas corpus", disse o advogado do bispo, Lucas Rivas.
O bispo, o juiz eclesiástico, quatro padres e dois empresários estão presos em uma ala isolada no presídio de Formosa (GO), Entorno do Distrito Federal desde o dia 19 de março. Investigações do MP-GO apontam que o grupo teria comprado uma fazenda, carros e uma casa lotérica com recursos desviados de dízimos e doações da Diocese de Formosa . A operação foi batizada de Caifás e culminou com apreensões em Formosa, Posse e Planaltina.
Os clérigos teriam desviado mais de R$ 2 milhões da Diocese.
Nesta segunda, as defesas de dois empresários, do vigário-geral, Epitácio Cardozo Pereira, e dos párocos de três igrejas nas três cidades também entraram com pedidos de liberdade, mas no próprio Tribunal de Justiça de Goiás.
A desembargadora Carmecy Rosa Maria de Oliveira também negou os pedidos de habeas corpus. As defesas deles dizem ainda que as prisões preventivas são ilegais e desnecessárias e que provarão a inocência dos réus.
O juiz Fernando Oliveira Samuel concluiu haver necessidade de prisão em nove casos:
José Ronaldo Ribeiro, bispo de Formosa
Monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, vigário-geral da Diocese de Formosa
Padre Moacyr Santana, pároco da Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição, Formosa
Padre Mário Vieira de Brito, pároco da Paróquia São José Operário, Formosa
Padre Tiago Wenceslau, juiz eclesiástico
Padre Waldoson José de Melo, pároco da Paróquia Sagrada Família, Posse (GO)
Guilherme Frederico Magalhães, secretário da Cúria de Formosa
Antônio Rubens Ferreira, empresário suspeito de ser laranja da quadrilha
Pedro Henrique Costa Augusto, empersário, suspeito de ser laranja da quadrilha
As prisões temporárias (com validade de cinco dias) aconteceram no dia 19 de fevereiro. Cinco dias depois, o mesmo juiz aceitou a denúncia do MP-GO e os nove, além de outras duas pessoas, se tornaram réus no processo. Além disso, o secretário da Cúria foi liberado, embora continue respondendo ao processo.
(Foto: TV Anhanguera/Reprodução)
Nesta quarta-feira (28) ás defesas do Bispo Dom José Ronaldo e do juiz eclesiástico Tiago Wenceslau entraram com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles já tiveram o pedido negado na segunda-feira (26) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Publicidade
MAIS SOBRE O ASSUNTO
- FORMOSA: Fiéis questionam os gastos da igreja católica
- FORMOSA: MP realiza operação contra desvios de recursos na Igreja Católica em três cidades de Goiás
- FORMOSA: Bispo e padres compraram fazenda de gado e lotérica com dinheiro desviado do dízimo, apontam escutas telefônicas
- PLANALTINA: MP-GO acha R$ 70 mil em fundo falso na casa de monsenhor
- CIDADES: Papa Francisco nomeia interventor, após prisão do bispo de Formosa
De acordo com o G1, não há prazo para que a análise aconteça. Os pedidos foram distribuídos para o ministro Dias Toffoli, que declarou suspeição, por motivos pessoais, para analisá-los. O novo relator dos processos no Supremo definido nesta quarta é o ministro Edson Fachin.- FORMOSA: Fiéis questionam os gastos da igreja católica
- FORMOSA: MP realiza operação contra desvios de recursos na Igreja Católica em três cidades de Goiás
- FORMOSA: Bispo e padres compraram fazenda de gado e lotérica com dinheiro desviado do dízimo, apontam escutas telefônicas
- PLANALTINA: MP-GO acha R$ 70 mil em fundo falso na casa de monsenhor
- CIDADES: Papa Francisco nomeia interventor, após prisão do bispo de Formosa
Ontem o STJ informou que pediu que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) se posicionasse a respeito da tese defendida pelas defesas dos réus – de que houve constrangimento ilegal pela prisão. Os advogados deles defendem que eles não cometeram irregularidades.
"Enquanto ele não for solto, nós vamos impetrar habeas corpus", disse o advogado do bispo, Lucas Rivas.
O bispo, o juiz eclesiástico, quatro padres e dois empresários estão presos em uma ala isolada no presídio de Formosa (GO), Entorno do Distrito Federal desde o dia 19 de março. Investigações do MP-GO apontam que o grupo teria comprado uma fazenda, carros e uma casa lotérica com recursos desviados de dízimos e doações da Diocese de Formosa . A operação foi batizada de Caifás e culminou com apreensões em Formosa, Posse e Planaltina.
Os clérigos teriam desviado mais de R$ 2 milhões da Diocese.
(Foto: MP-GO / Divulgação) |
Nesta segunda, as defesas de dois empresários, do vigário-geral, Epitácio Cardozo Pereira, e dos párocos de três igrejas nas três cidades também entraram com pedidos de liberdade, mas no próprio Tribunal de Justiça de Goiás.
A desembargadora Carmecy Rosa Maria de Oliveira também negou os pedidos de habeas corpus. As defesas deles dizem ainda que as prisões preventivas são ilegais e desnecessárias e que provarão a inocência dos réus.
O juiz Fernando Oliveira Samuel concluiu haver necessidade de prisão em nove casos:
José Ronaldo Ribeiro, bispo de Formosa
Monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, vigário-geral da Diocese de Formosa
Padre Moacyr Santana, pároco da Catedral Nossa Senhora Imaculada Conceição, Formosa
Padre Mário Vieira de Brito, pároco da Paróquia São José Operário, Formosa
Padre Tiago Wenceslau, juiz eclesiástico
Padre Waldoson José de Melo, pároco da Paróquia Sagrada Família, Posse (GO)
Guilherme Frederico Magalhães, secretário da Cúria de Formosa
Antônio Rubens Ferreira, empresário suspeito de ser laranja da quadrilha
Pedro Henrique Costa Augusto, empersário, suspeito de ser laranja da quadrilha
As prisões temporárias (com validade de cinco dias) aconteceram no dia 19 de fevereiro. Cinco dias depois, o mesmo juiz aceitou a denúncia do MP-GO e os nove, além de outras duas pessoas, se tornaram réus no processo. Além disso, o secretário da Cúria foi liberado, embora continue respondendo ao processo.
Postar um comentário
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade é do autor da mensagem