Após ser adiada por duas vezes, segundo a Agetop para adequações no projeto, o evento foi realizado no último dia 28. Cinco empresas participaram, duas não foram habilitadas.
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O resultado da tomada de preços foi publicado na edição do dia 30 no Diário Oficial do Estado de Goiás (DOEGO). A partir dessa data, o órgão dá prazo de até 30 dias, para que as empresas que não foram habilitadas, manifestarem. Após esse prazo e se nenhuma delas entrarem com recurso, serão abertos os envelopes com o valores das empresas habilitadas e vence a que tiver o menor preço.
Leia aqui o edital na íntegra
Para o projeto de execução o Governo do Estado irá aplicar R$ 244.162,20. Já a obra terá investimento no valor de R$ 16 milhões, segundo informou o governo goiano. O trecho de apenas 14 quilômetros liga Cabeceiras a fronteira com Unaí (MG).
Ponto de partida para pavimentação da estrada
O jogo de empurra-empurra chegou finalmente ao fim no dia 25 de fevereiro de 2016 em uma reunião da comitiva de Cabeceiras composta por vereadores, representantes da prefeitura e sindicato rural na sede da AGETOP (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas).
O maior entrave durante anos de busca para asfaltar esse pequeno trecho de 14 quilômetros era encontrar o responsável pela manutenção da estrada, que ficava a dúvida, é de quem? Município, Estado ou Federal?
Com empenho da câmara municipal, foi descoberta que, a mesma não pertencia ao estado e nem ao governo federal, mesmo ela tendo o entroncamento com a rodovia MG-188 que foi pavimentada pelo governo de Minas Gerais.
A Agetop órgão do governo estadual e o DENIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) do governo federal desconhecia esse trecho de estrada. Para o DENIT, a explicação que a câmara municipal recebeu era que, na construção de Brasília, com o objetivo de ligar às capitais dos estados com a capital federal por uma rodovia federal foi planejada uma BR que corta o município de Cabeceiras.
A rodovia se chama BR-479, que até hoje existe no Google Maps e no sistema do DENIT. Porém, o projeto dessa rodovia não deu seguimento e acabou ficando no esquecimento, sem previsão de pavimentá-la. No entanto a referida rodovia tem um trajeto de pouco mais de 1 quilômetro dentro da estrada que, agora se chama GO-591 (veja na imagem abaixo) e corta o centro da cidade até o entroncamento da GO-346.
Diante desse cenário a Agetop entendia que a rodovia não era de responsabilidade do estado, empurrando para o governo federal. Empenhado em descobrir os verdadeiros donos da estrada, o vereador na época, Manoel Teixeira (PV) fez levantamentos e descobriu que a rodovia era municipal.
Em 2015 foi aprovado na câmara o projeto que autorizava a doação da estrada para o governo estadual, conforme orientação da Agetop. O projeto foi encaminhado ao prefeito Nadir de Paiva (PP) que assinou doando para o estado que, ganhou o nome de rodovia GO-591. Primeiro, ela teve que ser aprovada na Câmara dos Deputados em Goiânia, o que veio a acontecer.
Agora, a parte burocrática foi resolvida e a rodovia GO-591 foi definitivamente incluída na Malha Rodoviária Estadual.
Protesto dos produtores rurais
Um grupo de produtores rurais fizeram protesto na GO-591 no dia 25 de julho de 2016. Os produtores bloquearam a rodovia com trator e carros no km-08 deixando livre apenas a passagem de ambulâncias. O protesto teve início às 07h00 e finalizou às 12h00 conforme ofício encaminhado para Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRV) que acompanhou o evento como forma de prevenção, más não foi necessário intervir, o protesto ocorreu pacífico sem grandes problemas. Apenas alguns passageiros de um ônibus de turismo que reclamaram, no entanto o clima foi tranquilo e a estrada liberada em seguida.
Galeria
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Os produtores cobravam a manutenção da estrada que estava em péssimas condições para o tráfego e também pedir agilidade do governo do estado para pavimentar a rodovia.
A estrada é de grande fluxo de veículos, principalmente de caminhões para escoar a produção dos agricultores. É também a principal via de acesso para cidade mineira Unaí. A estrada é também utilizada por transporte de passageiros que trafegam pelo local diariamente (relembre).
O protesto foi organizado pela Associação de Desenvolvimento Comunitário do P.A Lagoa das Pedras (ADESCAL), que contou com a participação de produtores rurais e comerciantes.
(Foto: Bruno Soares/Interativa87/Arquivo 2016)
Dessa vez a Tomada de Preços para o Projeto Executivo de Engenharia ( nº 003/18-PR-NELIC) para pavimentação asfáltica da GO-591 foi realizada. Adiada por duas vezes, com os argumentos do Núcleo Executivo de Licitações da Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas) que era para adequação do projeto licitatório, a reunião ocorreu no último dia 28 com a participação de cinco empresas interessadas no projeto. Dessas, três foram habilitadas. |
| (Foto: Reprodução) |
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O resultado da tomada de preços foi publicado na edição do dia 30 no Diário Oficial do Estado de Goiás (DOEGO). A partir dessa data, o órgão dá prazo de até 30 dias, para que as empresas que não foram habilitadas, manifestarem. Após esse prazo e se nenhuma delas entrarem com recurso, serão abertos os envelopes com o valores das empresas habilitadas e vence a que tiver o menor preço.
Leia aqui o edital na íntegra
Para o projeto de execução o Governo do Estado irá aplicar R$ 244.162,20. Já a obra terá investimento no valor de R$ 16 milhões, segundo informou o governo goiano. O trecho de apenas 14 quilômetros liga Cabeceiras a fronteira com Unaí (MG).
Ponto de partida para pavimentação da estrada
O jogo de empurra-empurra chegou finalmente ao fim no dia 25 de fevereiro de 2016 em uma reunião da comitiva de Cabeceiras composta por vereadores, representantes da prefeitura e sindicato rural na sede da AGETOP (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas).
O maior entrave durante anos de busca para asfaltar esse pequeno trecho de 14 quilômetros era encontrar o responsável pela manutenção da estrada, que ficava a dúvida, é de quem? Município, Estado ou Federal?
Com empenho da câmara municipal, foi descoberta que, a mesma não pertencia ao estado e nem ao governo federal, mesmo ela tendo o entroncamento com a rodovia MG-188 que foi pavimentada pelo governo de Minas Gerais.
A Agetop órgão do governo estadual e o DENIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) do governo federal desconhecia esse trecho de estrada. Para o DENIT, a explicação que a câmara municipal recebeu era que, na construção de Brasília, com o objetivo de ligar às capitais dos estados com a capital federal por uma rodovia federal foi planejada uma BR que corta o município de Cabeceiras.
A rodovia se chama BR-479, que até hoje existe no Google Maps e no sistema do DENIT. Porém, o projeto dessa rodovia não deu seguimento e acabou ficando no esquecimento, sem previsão de pavimentá-la. No entanto a referida rodovia tem um trajeto de pouco mais de 1 quilômetro dentro da estrada que, agora se chama GO-591 (veja na imagem abaixo) e corta o centro da cidade até o entroncamento da GO-346.
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| (Foto: Reprodução / Google Maps) |
Em 2015 foi aprovado na câmara o projeto que autorizava a doação da estrada para o governo estadual, conforme orientação da Agetop. O projeto foi encaminhado ao prefeito Nadir de Paiva (PP) que assinou doando para o estado que, ganhou o nome de rodovia GO-591. Primeiro, ela teve que ser aprovada na Câmara dos Deputados em Goiânia, o que veio a acontecer.
Agora, a parte burocrática foi resolvida e a rodovia GO-591 foi definitivamente incluída na Malha Rodoviária Estadual.
Protesto dos produtores rurais
Um grupo de produtores rurais fizeram protesto na GO-591 no dia 25 de julho de 2016. Os produtores bloquearam a rodovia com trator e carros no km-08 deixando livre apenas a passagem de ambulâncias. O protesto teve início às 07h00 e finalizou às 12h00 conforme ofício encaminhado para Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRV) que acompanhou o evento como forma de prevenção, más não foi necessário intervir, o protesto ocorreu pacífico sem grandes problemas. Apenas alguns passageiros de um ônibus de turismo que reclamaram, no entanto o clima foi tranquilo e a estrada liberada em seguida.
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Os produtores cobravam a manutenção da estrada que estava em péssimas condições para o tráfego e também pedir agilidade do governo do estado para pavimentar a rodovia.
A estrada é de grande fluxo de veículos, principalmente de caminhões para escoar a produção dos agricultores. É também a principal via de acesso para cidade mineira Unaí. A estrada é também utilizada por transporte de passageiros que trafegam pelo local diariamente (relembre).
O protesto foi organizado pela Associação de Desenvolvimento Comunitário do P.A Lagoa das Pedras (ADESCAL), que contou com a participação de produtores rurais e comerciantes.
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