FORMOSA: MP deflagra terceira fase da Operação Mãos à Obra e prende gerente de banco

FORMOSA: MP deflagra terceira fase da Operação Mãos à Obra e prende gerente de banco

Estão sendo cumpridos mandados de prisão contra ex-funcionário da Câmara de Planaltina e contra um gerente do Banco do Brasil de Formosa

 (Foto: MPGO / Divulgação)

Atualizada na quinta-feira, 29 de novembro de 2018 às 13:24

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou na madrugada desta quinta-feira (29) a terceira fase da Operação Mãos à Obra em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal. A ação apura irregularidades detectadas em contratos na Câmara Municipal de Planaltina, cidade goiana também no Entorno do DF.

De acordo com o MPGO, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão em residências do ex-gestor de contratos da Câmara Municipal de Planaltina e de um gerente do Banco do Brasil.
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A operação é coordenada pelo promotor Rafael Simonetti, da 4ª promotoria de Planaltina em parceria com o Centro de Inteligência do MPGO e conta com a participação de três promotores de Justiça. Há ainda o apoio da Polícia Civil com dois delegados e sete agentes.

Conforme as investigações, o MP detectou que o ex-gestor se utilizou de ligações com o servidor do Banco do Brasil para descontar cheques da câmara utilizando-se de fraude no endosso para sacar dinheiro em espécie, repassando uma porcentagem para o gerente.

Cheques apreendidos na operação (Foto: MPGO/Reprodução)
Após prestar depoimento, o gerente foi liberado mediante pagamento de fiança. "O investigado confessa a prática do crime de corrupção passiva e recebe pena restritiva de direitos, no caso, consistente no pagamento de 10 vezes o valor que ele obteve a vantagem, que foi de R$ 3 mil, se converteu a pena de R$ 30 mil", explicou o promotor.

Segundo o G1, o Banco do Brasil informou, em nota, que "irá prestar todas as informações necessárias às autoridades competentes para apuração do ocorrido e está adotando todos os procedimentos cabíveis em relação ao caso".

De acordo com o promotor de Justiça Rafael Simonetti, o gestor pegou um cheque que seria destinado ao pagamento de serviço de engenheiro, no valor de R$ 15 mil, e o descontou na agência bancária de Formosa. Ainda conforme a investigação, o gerente ficou com parte do dinheiro.

“Após a investigação a respeito da fraude nos procedimentos licitatórios, o MP visa tentar recuperar o que foi desviado. Em razão disso, deflagra-se nesta manhã a terceira fase da operação”, disse o promotor.

Prefeito de Planaltina preso
Esta é a terceira etapa da operação que foi deflagrada inicialmente no início do mês de novembro em Planaltina e que culminou com a prisão do então prefeito, Pastor André, que na época da apuração dos fatos era presidente da Câmara de Planaltina.

Ele teria fraudado contratações de empresas e superfaturado obras, além de ter desviado recursos do erário. Além dele, empresários e servidores da câmara de Planaltina também foram presos. Já a segunda fase foi deflagrada na última semana em Planaltina, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da câmara de Planaltina.


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